Independentemente do setor de atuação, indústrias de todos os portes geram uma grande quantidade de resíduos. Onde muitos enxergam um problema, a Fragmaq (www.fragmaq.com.br) encontrou uma solução: a empresa produz fragmentadoras, trituradoras, esteiras e prensas, entre outras máquinas, que permitem reaproveitar o material descartado e, ainda, transformá-lo em insumo para produção.
Um caso emblemático é a trituração da palha da cana. Com o equipamento, é possível transformar esse material em biomassa, combustível que não só pode suprir toda a demanda energética da usina, mas também gerar excedente para a rede elétrica nacional. “Antigamente, o bagaço era queimado, uma prática extremamente poluente. Assim, além de econômico, o uso do sistema é sustentável”, explica Hélio Makoto, diretor da empresa.
No caso dos trituradores, há emprego em diversos outros setores, como madeireiras que transformam as aparas em combustível para a venda, assim como indústrias automobilísticas e alimentícias com excesso de pallets velhos nas suas plantas. Outro destaque é na indústria farmacêutica: 95% das empresas nacionais do setor usam maquinário da Fragmaq na hora de destruir produtos não conformes.
A Fragmaq surgiu em 1974 com o propósito de produzir fragmentadoras de papel para eliminação de material confidencial em empresas. No fim da década de 80, diversificou a produção e hoje tem cerca de 50 modelos de equipamento. Mas cada um deles, ressalta o diretor, é único: “Não temos produtos de prateleira, ou seja, nenhuma máquina está pronta. Elas sempre são desenvolvidas e produzidas para atender às demandas específicas de cada indústria”.
A empresa vende em torno de 500 máquinas por ano, que eliminam ou reciclam resíduos tão diversos quanto PETs, alumínio, lixo hospitalar, pneus, borrachas e cartões de crédito, entre outros. Além de ter equipamentos espalhados por todo o Brasil, a Fragmaq exporta para dez países da América Latina e fatura cerca de R$ 20 milhões anualmente.