As empresas Eco Panplas e a RSU Brasil foram as selecionadas na segunda edição do edital TERRITÓRIOS DE FUTURO – iniciativa da investidora de negócios de impacto In3citi e do Grupo Marquise. Em fase atual de aceleração, os projetos escolhidos foram o de reciclagem de embalagens plásticas de lubrificantes, desenvolvido pela EcoPanplas e o de transformação de resíduos orgânicos em biomassa com alto poder de geração de energia, da RSU Brasil. O objetivo do programa é implementar soluções tecnológicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas no estado do Ceará.
Após seis meses de aceleração, os negócios poderão ser levados para o Ceará para implantação das soluções. Segundo Carla Pontes, diretora da Marquise Participações, empresa patrocinadora do Territórios de Futuro, a iniciativa está alinhada com os objetivos do grupo em buscar soluções de negócios sustentáveis. “Acreditamos que iniciativas como essa fazem parte da construção de um futuro realmente sustentável para o nosso país. São empresas que buscam resultado econômico através de negócios com um propósito de gerar transformações sociais e ambientais. Outro ponto positivo é incentivar o empreendedorismo no Brasil, área ainda muito carente de estímulos de políticas públicas e incentivos privados. Acreditamos nos cérebros pensantes, na pesquisa, na ciência, no empreendedor, que se arrisca, e queremos motivar todos que investem nessa área”, explica Pontes.
A edição 2019 da chamada Territórios de Futuro atraiu 132 inscrições, com o desejo de empreender no Ceará. E dos 16 negócios classificados que se apresentaram para a banca de investidores e parceiros estratégicos foram selecionados dois, ambos da categoria Resíduos Sólidos: RSU Brasil e Eco Panplas. Com o prêmio, os empreendedores participarão do novo ciclo, que dá suporte para desenvolvimento tecnológico e escala comercial das soluções com imersões em Fortaleza e São Paulo. A chamada Territórios de Futuro é voltada para a busca de soluções inovadoras em mobilidade urbana, resíduos sólidos, energia inteligente, educação, saúde e finanças e microcrédito, que ajudam a solucionar problemas urbanos e a melhorar a vida das pessoas no estado do Ceará.
Em dois anos, foram mapeadas 185 inovações tecnológicas para a construção de cidades inteligentes no Ceará. Conforme citei acima, a iniciativa é uma realização da investidora in3citi e Grupo Marquise. Estas duas empresas selecionados também poderão obter suporte comercial com acesso a oportunidades e recursos oferecidos pela in3citi e seus parceiros estratégicos como o Grupo Marquise, além de conexão com eventuais investidores e apoio para desenvolver o negócio no estado do Ceará, acesso a espaços de escritórios, laboratórios, instalações industriais e máquinas para o desenvolvimento de protótipos e produtos.
Sobre as finalistas
RSU Brasil (SP): Iniciativa com tecnologia própria para o tratamento de todos os tipos de resíduos, recuperando materiais recicláveis e gerando energia.
Eco Panplas (SP): Descontamina o plástico de forma eficiente gerando matéria-prima reciclada de qualidade e recupera todo óleo residual para graxa, por meio de processo inovador e ambientalmente correto.
Sobre o Grupo Marquise
O Grupo Marquise atua na área ambiental desde a década de 1980. Ao longo dos anos, tornou-se uma das maiores empresas de serviços urbanos do país, graças a investimentos contínuos em pesquisa, tecnologia, gestão de ponta e qualidade dos serviços. Em 1998, a Marquise, através da Ecofor, obteve a certificação de qualidade ISO 9001, sendo a primeira empresa do nordeste e a segunda no país a cumprir as exigências necessárias para receber esse reconhecimento. A Marquise Ambiental foi pioneira em várias frentes na gestão de resíduos sólidos do Brasil. Obteve a primeira concessão de resíduos e fez a primeira PPP do gênero do país.
Hoje, as marcas Marquise Ambiental, EcoFor, EcoOsasco, EcoTaubaté e EcoUrbis estão presentes em sete estados brasileiros com mais de 7000 colaboradores diretos e indiretos, uma frota de 928 veículos, atendendo a uma população estimada de 21 milhões de pessoas e recolhendo uma média de 13 milhões de toneladas por ano em 12 cidades, entre as quais grandes centros como São Paulo, Osasco, Fortaleza, João Pessoa e Natal.