Com a criação da internet, o indivíduo conheceu uma nova frequência para viver ou, como dizem comumente, um novo mundo. Nele, todos são novos indivíduos, com personalidades que podem ser ou não iguais as da vida real, e todos estão conectados 24 horas por dia, sem precisar de tempo para necessidades fisiológicas do corpo como, por exemplo, se alimentar, descansar, beber água ou qualquer outra situação necessária para o seu funcionamento. Neste mundo, abrem-se negócios que chegam para países que podem nunca serem visitados fisicamente. Nele, o ser humano peca, assim como faz no mundo real.
“O pecado não é um erro ou uma falha. É a transgressão de uma lei, ou seja, quando uma lei define algo e alguém vai contra ela”, explica Pablo Marçal, um dos maiores influenciadores digitais, empreendedor serial e líder em branding da internet. “Tudo o que existe nessa nova frequência nada mais é do que uma potencialização do mundo real. Por isso, também existem leis digitais, assim como os pecados digitais, que fazem com que as pessoas, por mais que tentem, não consigam criar uma influência de sucesso nesse espaço. E quem não estiver nele, vai se arrepender e pagar caro”, completa.
Pensando em preparar os internautas para o próximo ano, o criador do método IP, que promove uma virada de chave na mente de seus mentorados, destravando bloqueios e fazendo com que aceitem seu propósito de vida, lista, abaixo, quais são essas transgressões e como os usuários podem revertê-las e alcançarem o que desejam.
1º pecado digital – Não ter um branding, ou seja, um posicionamento na internet
Branding é uma construção de marca. O pecado está em não construir essa marca e achar que é só uma pessoa na internet. Todos, na verdade, são uma tendência nesse espaço. As tendências criam movimentos e apontam direções. A marca, então, é o que aquela presença deixa nas pessoas e muitos têm dificuldades em enxergar e classificar qual é a sua.
2º pecado digital – Não fazer o networking
Networking significa rede de trabalho. No networking digital, é preciso aprender a fazer as chamadas collabs, que são colaborações e parcerias com outras pessoas, usando esse relacionamento para criar materiais, como lives e vídeos, e, consequentemente, servir com a sua audiência para essa pessoa e pegar parte de sua audiência para si também.
“Até mesmo na internet, os relacionamentos vêm antes dos negócios. Mas, para conseguir isso, é preciso ter relevância, que é conquistada quando se cria um branding e posicionamento reconhecido pelo outro”, aponta Pablo, que conta com mais de 1 milhão e meio de seguidores apenas em seu Instagram.
3º pecado digital – Não ter um storytelling, ou seja, não contar uma história
Quando você conta uma história, as pessoas se conectam melhor a você. Sem uma história forte ou de superação, ninguém vai querer saber sobre você ou irá se interessar pela sua pessoa. Alguns dizem que não tem nada para contar, mas o problema é que elas não estão provocando a própria história. Então, se a própria pessoa não faz isso, quem vai fazer? Conte uma bela história e acredite nela.
4º pecado digital – Não ter autoralidade
Autoralidade é quando você cria seus termos da sua própria forma. Quando não se tem isso, as pessoas acabam copiando as outras. Nascemos com uma personalização, com pessoalidade para ver o mundo, cada um do seu jeito. Quando a pessoa não mostra essa característica autoral, ninguém vai lembrar dela.
“Isso é o que dará a diferenciação que faz um branding e posicionamento forte. Não quer dizer que a pessoa precise inventar as coisas, mas sim fazer adaptações e toques sutis a elas, criando ênfase em certas expressões que se tornam delas”, explica Marçal.
5º pecado digital – Não ter uma mensagem de transformação
Transformar é fazer uma pessoa sair de um estado e ir para o outro sem ter a possibilidade de volta. Quando você não tem uma mensagem de transformação é algo terrível porque para estar nesse mundo é preciso querer transformar a vida das outras pessoas.
6º pecado digital – Ser inconstante, ou seja, falar que vai fazer algo e não fazer
As coisas são realmente simples, mas, ao mesmo tempo, são difíceis. É difícil para uma semente virar uma árvore, para um esperma virar um bebê e para um pobre ficar rico, por exemplo. O segredo está em fazer aquilo todo dia, já que a repetição, quando feita de forma cíclica, gera a constância e o hábito necessário para fazer aquilo funcionar.
7º pecado digital – Não monetizar
É preciso aprender a monetizar. Não faz sentido gastar um minuto da vida sem ter retorno. Retorno é estar aprendendo para ajudar outra pessoa. “Não é sobre dinheiro. É sobre aprendizado. Quem aprende, ganha dinheiro. Ele é uma consequência. É ele quem precisa te caçar, e não você a ele”, finaliza Pablo.
Sobre Pablo Marçal
Pablo contabiliza mais de 152 mil alunos na internet e atinge mais de 10 milhões de contas únicas por mês em suas redes sociais. Com o Clube 459, Pablo reúne milhares de pessoas, de segunda a segunda, em lives no Instagram às 4h59 da manhã para compartilhar todos os seus códigos digitais. Autor de 13 livros ativacionais, como os best sellers “Antimedo”, “O Destravar IE” e “Códigos do Milhão”, o empresário detém uma base de mais de 1 milhão e meio de seguidores no Instagram e de 780 mil no Youtube. Além disso, possui negócios em todos os continentes do mundo, que faturam centenas de milhões de reais.