Os perigos: da falta de atualização nos sistemas até a percepção que “não somos alvos”
No atual cenário digital, as empresas podem estar mais vulneráveis do que imaginam, mesmo quando acham que estão seguras. De dados expostos e dispositivos desprotegidos a falhas na gestão de backup e equipes despreparadas, os riscos se escondem em etapas cotidianas e processos muitas vezes negligenciados. Para tornar visíveis essas falhas invisíveis, reunimos sinais claros que muitas organizações, especialmente no Brasil, costumam ignorar, até que seja tarde demais.
Pensando nesse gap crítico de maturidade cibernética no mercado nacional, onde empresas confiam apenas em antivírus, desconhecem sua real exposição e carecem de métricas locais para embasar investimentos, Fernando Dulinski, CEO da Cyber Economy Brasil (CEB) atua como um hub estratégico para integrar dados, práticas e governança em segurança digital, buscando elevar o padrão de confiança digital e dar autoridade à pauta de cibersegurança no Brasil, destacou 7 sinais de que sua empresa pode estar menos segura do que imagina, com o objetivo de ajudar executivos e líderes a enxergar os riscos latentes e agir com urgência. Confira:
1. Falta de atualização nos sistemas: Softwares desatualizados são uma das portas de entrada mais comuns para ataques. Muitas empresas ignoram patches de segurança, deixando brechas que poderiam ser corrigidas com simples atualizações regulares.
2. Dependência apenas de antivírus e firewall: Ter um antivírus e um firewall não significa estar protegido. Sem monitoramento ativo e estratégias de resposta a incidentes, a empresa continua vulnerável a ataques mais sofisticados.
3. Falta de políticas claras de segurança: Se a empresa não possui normas documentadas sobre uso de dispositivos, senhas ou compartilhamento de informações, abre espaço para falhas humanas — responsáveis por grande parte dos incidentes.
4. Treinamento inexistente ou insuficiente: Colaboradores desatentos a golpes de phishing ou engenharia social podem comprometer todo o sistema. Sem capacitação recorrente, o fator humano segue como elo mais frágil da segurança.
5. Ausência de backups confiáveis: Muitas organizações não possuem cópias de segurança atualizadas e testadas. Em um ataque de ransomware, isso pode significar a perda total dos dados e paralisação das operações.
6. Falta de monitoramento contínuo: Empresas que não acompanham o tráfego de rede e comportamentos suspeitos ficam cegas diante de ameaças.
O monitoramento constante é vital para detectar incidentes antes que eles escalem.
7. Percepção de que “não somos alvo”: Um dos maiores erros é acreditar que só grandes corporações estão na mira dos criminosos. Pequenas e médias empresas estão cada vez mais expostas, justamente por terem menos barreiras de proteção.