Fernanda Nones, que está na empresa desde 2017, assume como DPO (Data Protection Officer) e será responsável pela adequação interna às normas da Lei Geral de Proteção de Dados
A RD Station, líder no desenvolvimento de software para pequenas e médias empresas, anunciou a executiva Fernanda Nones para liderar a área de proteção de dados da empresa. Fernanda está na RD Station desde 2017, onde começou atuando diretamente com os clientes, na implementação dos softwares e depois se especializou em privacidade de dados. Agora, terá a missão de unir conhecimentos em direito, tecnologia e marketing para garantir a adequação às normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) internamente, com projetos de educação para funcionários, e externamente, com clientes, parceiros e ecossistema em geral.
Uma pesquisa realizada recentemente pela RD Station, em parceria com a Manar Soluções em Pesquisa e Eduardo Dorfmann Aranovich e Cia Advogados, apontou que as empresas conhecem a LGPD, mas ainda têm dúvidas sobre seus principais objetivos e como realizar todas as adequações. Os respondentes demonstraram uma pulverização de qual área dentro da empresa é a responsável pela adequação: Marketing (21%), Jurídico (14%) e Tecnologia da Informação (TI) (13%). O levantamento também demonstrou que 15% das microempresas ainda não têm ninguém dedicado a cuidar do tema.
“Muitas empresas ainda acreditam que privacidade é sinônimo de burocracias e de impactos negativos em métricas e resultados. O meu maior objetivo ao falar sobre o tema é fazer com que as empresas percebam que é totalmente possível construir uma marca que respeite a privacidade do usuário, sem prejuízos às métricas de Marketing e Vendas”, explica Fernanda. Desde que começou a atuar mais diretamente com questões ligadas à LGPD, já participou de mais de 30 palestras e painéis em empresas de todo o Brasil com o foco da adequação da lei ao marketing.
Dentre suas atribuições, também estão orientar e supervisionar a adequação da organização às normas de proteção de dados, realizando o acompanhamento com todas as áreas, além de atuar como ponte de comunicação com os titulares de dados e com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
“Tanto a LGPD quanto o cargo de DPO têm um longo caminho de consolidação pela frente. Muitas empresas enfrentam desafios estruturais – seja para contratar um DPO ou desenvolver uma estrutura efetiva de um programa de adequação”, explica a executiva, formada em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina e certificada internacionalmente pela Exin como DPO.