Com o crescimento acelerado da tecnologia, CEO da IARIS aponta que a IA irá passar por processos de transformação e readaptação
Em pouco tempo a Inteligência Artificial gerou um grande impacto em diferentes áreas do mercado, seja no setor de educação, medicina e no meio empresarial, desenvolvendo ferramentas, produtos, novas formas de aprendizado e experiência, o que vem contribuindo para o avanço da inovação nesses setores. De acordo com uma pesquisa da consultoria empresarial Bain, indicou que 85% das empresas consideram implementar em seus negócios a inteligência artificial nos próximos quatro anos.
Para o próximo ano, não será diferente. A IA estará cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, o que será inevitável a necessidade de adaptação e adequação de organizações à tecnologia para se manterem no mercado.
“As sucessivas e velozes inovações tecnológicas relacionadas à inteligência artificial, vão cada vez mais reconstruir e adaptar os processos para o uso dessa solução. Diante desse contexto, organizações e profissionais devem estar atentos ao cenário”, aponta Fábio Falcão (foto), CEO da IARIS, startup especializada em aplicações de inteligência artificial.
O empreendedor elencou 4 tendências de Inteligência Artificial para 2024.
1. Novos profissionais focados em IA
Hoje sabemos que temos cargos relacionados a TI e engenharia da computação, como desenvolvedores, programadores e engenheiros de softwares, que já atuam nos processos de planejamento, estruturação e criação de sistemas e aplicativos tecnológicos, incluindo a IA. Porém, novos cargos surgiram para suprir as demandas e habilidades específicas e necessárias para operar com a tecnologia. Uma pesquisa do Gartner indica que, até 2025, 35% das grandes organizações terão um diretor de IA que se reportará ao CEO ou COO.
2. Inteligência artificial para automação de processos
A implementação de IA e adoção de plataformas low-code crescem no mesmo ritmo. Além disso, pesquisas indicam que a IA e o low-code podem abrir inúmeras possibilidades para as organizações. Com a implementação da gestão de processos por meio do low-code é possível transformar e otimizar os fluxos de trabalho e a gestão de equipes com a automação. O low-code atrelado à inteligência artificial, facilita ainda mais o desenvolvimento e automatização desses processos, sobretudo pela IA estar integrada à base de dados e informações da empresa.
3. Análise de dados
De acordo com estimativas do Gartner, até o próximo ano, 60% dos dados para IA serão sintéticos para simular a realidade, cenários futuros e análise de risco por meio dessa tecnologia. Desse modo, a inteligência artificial nos anos seguintes irá transformar a maneira como organizações realizam as análises de dados de negócios. Novas soluções de gerenciamento de dados específicos podem surgir, principalmente voltadas para a segurança e privacidade.
4. Ética e IA responsável
Ainda permeiam muitas discussões acerca da inteligência artificial, se é uma tecnologia que veio para trazer benefícios ou não. Porém, tudo depende sobre a forma com a qual a tecnologia é implementada, quais ferramentas de apoio são usadas, além das escolhas éticas de cada negócio. De acordo com estimativas do Gartner, a concentração de modelos de IA pré-treinados entre 1% dos fornecedores de IA até 2025 tornará a IA responsável uma preocupação social. Por isso, torna-se fundamental olharmos ainda mais para a promoção da ética quanto ao uso adequado dessa tecnologia.