Por meio de práticas ESG é possível elevar o desenvolvimento das cidades unindo economia e a sociedade
Em um caminho para a evolução, a união da economia criativa no desenvolvimento das cidades inteligentes, chamadas de smart cities, vem se tornando uma peça ESG chave para melhor adaptação das inovações nas cidades. Baseadas em planejamentos urbanos a partir da transformação digital, as smart cities buscam um crescimento mais ordenado das tecnologias para uma boa utilização e proteção dos recursos naturais, além de também contribuir para um desenvolvimento socioeconômico através de negócios criados através de um capital intelectual, o que configura economia criativa.
Atualmente, a economia criativa no país está em constante processo de desenvolvimento e ampliação, exemplo disso é o Instituto I.S, organização social civil sem fins lucrativos que trabalha no restauro da antiga Estação Ferroviária de Taubaté. “Com a implantação da segunda fase do projeto Estação do Conhecimento no local onde está acontecendo o restauro, temos o objetivo de proporcionar ambientes, programações e ações que fomentem os diversos segmentos da economia criativa fortalecendo assim economia da cidade por meio de uma conexão entre os principais atores criativos e profissionais da comunidade, com as empresas e empreendedores locais para que dessa forma aconteça um networking estruturado e intencional à geração de novas oportunidades”, explica Rodrigo França presidente do Instituto I.S.
O executivo explica que a economia criativa pode desempenhar um papel significativo na construção de smart cities, proporcionando diversos benefícios. Ele elencou algumas das principais vantagens e benefícios que a economia criativa agrega no desenvolvimento de municípios mais inovadores e inteligentes.
Inovação tecnológica: A economia criativa envolve o desenvolvimento de produtos, serviços e soluções inovadoras, impulsionadas pela criatividade e pelo uso inteligente da tecnologia. Nas smart cities, a inovação tecnológica é crucial para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, otimizar recursos e fornecer serviços mais eficientes. A criatividade pode inspirar o desenvolvimento de novas aplicações, dispositivos e sistemas que aprimoram a infraestrutura, a mobilidade, a segurança, a gestão de recursos, ao mesmo tempo, alavanca os setores do audiovisual, cinema, design, moda, engenharia, arquitetura, games e muito mais
Atratividade e competitividade: Cidades que investem na economia criativa podem se tornar mais atrativas para investidores, talentos e turistas. Através da criação de um ambiente dinâmico e inovador, as smart cities podem impulsionar suas economias locais, gerar empregos, aumentar a renda e estimular o empreendedorismo. Além disso, ao destacar-se como um polo de criatividade e tecnologia, a cidade pode melhorar sua reputação e competitividade em níveis regionais e globais.
Participação cidadã e inclusão social: A economia criativa pode promover a participação ativa dos cidadãos no desenvolvimento das smart cities. Ao estimular iniciativas culturais, artísticas e tecnológicas, as cidades podem criar espaços de interação e colaboração entre os moradores, fortalecendo o senso de comunidade e pertencimento, podendo essas iniciativas serem inseridas na agenda ESG das Empresas locais, por exemplo. Além disso, a economia criativa pode ajudar a enfrentar desafios de inclusão social e digital, permitindo que grupos marginalizados tenham oportunidades de emprego, expressão cultural e acesso aos benefícios da tecnologia.
Em resumo, a economia criativa pode contribuir significativamente para o progresso das smart cities, promovendo inovação, atratividade econômica e inclusão social, tornando-as mais resilientes, sustentáveis e adaptáveis às necessidades da população.