A reinvenção da agência – Parte 2

 

Poucas vezes na história da humanidade uma revolução tecnológica alterou tanto as formas de produção e de consumo como a que vem acontecendo nas últimas décadas. O impacto da digitalização mudou não só a maneira como os consumidores se relacionam com as marcas, afetando também as formas de trabalho, as relações humanas e a produção de conhecimento.

Para a publicidade, essas mudanças estabeleceram rupturas com as maneiras tradicionais de vender produtos e chegar ao consumidor. Mandamentos que eram lei no meio há menos de uma década hoje parecem se desmanchar no ar, ou melhor, na nuvem. “Vivemos um momento de transição, de mudança de paradigma, em que a transformação digital está impactando o modo de agir e trabalhar das pessoas e das empresas”, narra Daniel Araújo. “Esse novo mundo, que ainda está nascendo, não vai simplesmente substituir a economia tradicional e os métodos comprovadamente eficazes de fazer as coisas, mas sim complementar e, aos poucos, fazer surgir algo novo a partir da troca de aprendizados”, assegura. Com essa leitura, a D/Araújo decidiu investir no mercado de inovação.

Inovação para resultados

No emergente ecossistema de inovação brasileiro, em que Santa Catarina possui um reconhecido destaque, a agência abraçou uma proposta que tem tudo para decolar com o investimento realizado na D-Hub. A empresa tem no comando Daniel Eduardo de Araújo, junto aos sócios Marcus Rocha, Haroldo Sato, Delton Batista e Anderson de Andrade, todos experimentados executivos do mundo corporativo e atores relevantes do ambiente de inovação e empreendedorismo em Santa Catarina. O portfólio de produtos e serviços da D-Hub é amplo e diverso, organizado em torno de três frentes de atuação: AdSales, Corporate e International. A proposta é levar mais segurança e tranquilidade ao cliente que quer migrar seus investimentos para a nova economia, mas ainda tem receio de investir em uma startup ou contratar os serviços para iniciar um processo de transformação digital na sua empresa. “O investidor já está entendendo que a startup vai errar e vai precisar ajustar o modelo de negócio. Não é como investir em uma franquia, por exemplo. Precisa de uma condução diferente”, enfatiza Daniel Eduardo. A proposta da D-Hub é utilizar a sua expertise e capacidade de execução em comunicação, marketing e vendas, com a mentoria e o networking que traz, para alavancar os projetos que estiver liderando.

Para o CEO da D-Hub, existe cada vez mais interesse das médias e grandes empresas em se relacionar com startups e o ecossistema de inovação, mas também receio, o que cria diversas oportunidades e desafios. “A empresa precisa preparar a cultura interna e definir os objetivos e as diretrizes para depois criar o seu processo de inovação aberta”, explica. “Isso não é simples, porque muitas vezes o mundo corporativo e o mundo da inovação estão falando línguas diferentes, então nós queremos colaborar para que esse diálogo seja mais fluido e transparente e renda bons frutos para os dois lados”, completa o jovem executivo. A D-Hub ainda fará a conexão com o mercado internacional por meio do seu escritório em Madri, na Espanha, e parcerias importantes em Portugal. Com isso, fecha-se um círculo que, se por um lado prepara as empresas nacionais para a inovação e a competitividade de um mundo em transformação e cada vez mais interconectado, por outro leva o que há de melhor no Brasil, especialmente em Santa Catarina, para o mercado europeu.

Facebook
Twitter
LinkedIn