Conheça 3 sinais para ficar atento e profissionalizar a loja on-line

Mesmo com a grande quantidade de ferramentas disponíveis, milhares de e-commerces ainda são operados manualmente. 

Segundo expectativas da Ebit/Nielsen, as vendas devem subir 26% no ecommerce este ano, ou seja, empreendedores que não estiverem alinhados com a tecnologia podem se perder em meio às demandas, deixar passar alguma solicitação e fracassar na busca e conquista por clientes.

A falta de experiência e até de informação de muitos empreendedores podem acarretar em prejuízo para o negócio se sua gestão não for bem realizada. Um exemplo disso são os comércios de rede social, como o Instagram, onde tudo é feito manualmente, muitas vezes pelo próprio dono: atendimento ao cliente, troca de informações sobre o produto, cálculo de frete, e recebimento de pagamentos. Tudo isso toma tempo e energia de alguém que deveria estar atuando em outro tipo de função.

É importante contar com um Sistema de Integração de Gestão Empresarial (ERP) no seu negócio (veja exemplos de empresas desta área abaixo). Porém, saber especificamente qual o momento ideal para automatizar a plataforma e migrar para um serviço especializado é uma tarefa complexa, que requer análise, tempo e investimento financeiro. Pensando em ajudar empreendedores a reconhecer esse momento, o cofundador e CEO da Signa, startup de soluções digitais para e-commerces e primeira plataforma Magento SaaS do Brasil, Franklin Bravos, levantou três importantes sinais que mostram que está na hora de realizar essa mudança. Confira:

1. Problemas com organização
O primeiro indício é quando o empreendedor já faz as vendas e começa a encontrar as primeiras dificuldades em atender todas as demandas. “Por exemplo, um cliente faz um pedido por direct no Instagram e outro pelo WhatsApp, aí o dono solicita para a fábrica ou pega do estoque que tem para enviar e, enquanto isso, outra pessoa faz outro pedido e ele começa a se complicar para dar conta das demandas”, explica Franklin.

2. Necessidade de gestão
De acordo com o especialista, o segundo sinal é consequência do primeiro, mas muitas pessoas acabam não percebendo-o. “Assim que começam a aparecer, então, quatro, cinco ou mais pedidos por dia – e um vai pagar no boleto, outro no cartão, outro precisa de um link de pagamento -, isso começa a exigir uma gestão. E aí é o momento de entrar no e-commerce”, completa.

3. Escolha o tipo certo para o seu negócio
“Isso vai depender do volume e do objetivo do empreendimento”, explica Franklin. Segundo o CEO da Signa, um empreendedor pode começar com um serviço bem simples de entrada para ter as primeiras vendas e, depois, começar a automatizar processos para atender o crescimento do negócio. “Ao melhorar a organização e aumentar a divulgação com links direto para o site, esse lojista pode profissionalizar seu negócio e estar mais preparado para atender aos clientes que chegam”, pontua.

Ficar atento aos três tópicos apontados pelo especialista é essencial para identificar o melhor momento para recorrer à ferramentas que ajudem na gestão do negócio. No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre mudar de plataforma. O executivo da Signa explica que fazer essa migração não significa que seja preciso deixar de lado a sua ferramenta inicial de vendas.  “O empreendedor nunca vai sair do Instagram e ir para o e-commerce. Ele vai continuar lá e direcionar o contato do cliente de forma automatizada para o seu site. Os próprios anúncios pagos, por exemplo, podem ser feitos nas redes sociais. A diferença é que, ao invés de manter como um processo manual, esses lojistas vão conseguir e escalar a quantidade de vendas muito mais rapidamente”, conclui Franklin.

SOBRE SERVIÇOS DE ERP:
De maneira geral, um ERP atua como se fosse o cérebro de uma operação, uma vez que controla ecentraliza todas as informações obtidas em diferentes frentes do comércio eletrônico, permitindo que os responsáveis tenham acesso aos dados de forma organizada, via nuvem e tempo real, enxergando quais os itens que estão saindo com mais frequência, quais estão parados no armazém e quais encomendas já podem sair para a entrega.
Segundo Rafael Dal Molin, diretor da Elevor , scale-up que desenvolve softwares de gestão para os mais variados segmentos, os ERPs têm uma relação direta com o crescimento das lojas virtuais, já que contribuem com o desempenho da marca e permitem que os seus fundadores tomem decisões estratégicas mais assertivas, economizando tempo, dinheiro e reduzindo as margens de erros humanos.
“Dentre as principais vantagens, destaco a facilidade de cadastrar as mercadorias e suas especificidades, o sistemático controle do estoque, a organização dos pedidos e a emissão de notas fiscais de forma automatizada, rápida e eficaz. E quanto mais transparentes forem esses dados, mais depressa os lojistas conseguem tomar uma atitude”, explica.
Abaixo, listamos 5 empresas de tecnologia voltadas para a gestão do ecommerce. Antes de optar por uma delas, orientamos que analise o momento em que a sua empresa está, quais são as suas obrigações fiscais e os pontos que deseja melhorar. Temos no mercado o que há de mais moderno, mas é preciso pesquisar com cautela:
AdTools  – Plataforma focada em ajudar os e-commerces a aumentarem seus resultados. A AdTools , startup acelerada pelo InovAtiva Brasil, agrega informações detalhadas, inteligências e automações para que o ecommerceanuncie seus produtos no momento e lugar certo. Ela usa monitoramento de preços, faz a integração com marketplaces e comparadores, anuncia os produtos, realiza auditoria de cliques e conversões, de forma a automatizar e otimizar os anúncios.
Elevor – O sistema ERP360 da Elevor é usado para o gerenciamento de empresas de pequeno a grande porte dos setores do agronegócio, atacado e distribuição, serviços e varejo. A tecnologia conta com contabilidade totalmente integrada e módulos específicos, atendendo todas as obrigações fiscais, desde a emissão de uma nota fiscal eletrônica até a emissão dos SPED’s (sistema público de escrituração digital). A tecnologia é implantada por projeto, onde são analisadas as demandas do cliente, os módulos que serão colocados, a importação de dados de outros sistemas, entre outros.
Propz – Para uma marca que quer construir uma estratégia de ecommerce sólida, o primeiro passo é desenvolver o relacionamento com os clientes. É preciso criar um programa que estimule a recompra e aumente a relevância, criando um ciclo positivo em que as empresas entendam melhor o seu público, reduzindo seu Custo de Aquisição de Clientes, entregando ofertas e promoções relevantes e estimulando a recompra. Uma vez que esteja estruturado, ativo e cumprindo o objetivo de melhorar o desempenho da rede, aí sim é o momento de desenvolver a loja virtual. Para isso, o ideal é investir em ferramentas como o sistema de CRM (Customer Relationship Management), solução da Propz , empresa que oferece soluções de relacionamento objetivas, práticas e rentáveis para varejo e serviços financeiros utilizando inteligência analítica e big data.
Showkase  – Digitalizar uma loja física para realizar vendas online se tornou uma forma corriqueira de lojistas continuarem vendendo seus produtos, mas para muitos, esse é um grande desafio. Pensando nisso, a ShowKase , plataforma que proporciona inteligência para os negócios de forma simples e integrada a todos os canais digitais, tem como objetivo retirar toda a complexidade envolvida no processo de digitalização dos pequenos e grandes negócios. A tecnologia oferece soluções que automatizam processos internos e ajudam o empreendedor na jornada online, inclusive por meio das redes sociais que se atualizam o tempo todo e se tornaram canais fundamentais para o comércio.
Konduto  – A Konduto é um antifraude que garante segurança a operação de lojas virtuais, fintechs e meios de pagamento, combatendo a fraude em transações digitais com eficiência, aumentando taxas de conversão emaximizando o faturamento destas operações. A solução combina alta tecnologia e inteligência humana para realizar análises precisas em menos de 1 segundo e é utilizada por mais de 4 mil lojistas, em Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia. Só em 2020 analisou o risco de mais de 244 milhões de pedidos, ajudando o ecommerce a evitar um prejuízo superior a R$ 1,3 bilhão em fraudes. A empresa também é idealizadora eorganizadora do Fraud Day, o maior evento da América Latina para profissionais do mercado de prevenção à fraude.

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