Apesar de trabalhar há quase cinqüenta anos na Fisk, Bruno Caravati não se queixa de monotonia. "Estamos sempre em processo de mudança, atualização. Quem fica parado está perdido." A frase é dita com conhecimento de causa. O executivo, que começou na empresa como professor de inglês e hoje ocupa a vice-presidência, participou de todas as mudanças no mercado de escolas de idiomas. "Até os anos 90 a coisa era muito amadora. Aí surgiram as primeiras franquias, que trouxeram profissionalização para o setor. Hoje a concorrência é briga de cachorro grande".
A Fisk apostou no sistema e hoje já tem 894 unidades no Brasil e 106 no exterior. Com um faturamento de R$ 700 milhões em 2010, a meta é crescer 20% em 2011. "Vou trabalhar até 30 horas por dia para que isso aconteça," diz Bruno, bem humorado. Segundo ele, uma das cartas que a Fisk tem na manga é a criação de cursos específicos de idiomas para os profissionais que vão trabalhar na Copa e nas Olimpíadas, como taxistas, garçons e funcionários de hotéis. "Hoje as classes C e D estão muito interessadas em crescer, tanto economicamente como culturalmente".