Projeto liderado por especialistas em comunicação e inovação inclusiva aborda diversas temáticas sobre o futuro das pessoas e da sociedade de forma prática e acessível
Uma pesquisa global lançada pela UNICEF recentemente afirma que, em média, três em cada cinco jovens dizem que o mundo está progredindo para um futuro melhor. No Brasil, o levantamento aponta um cenário um pouco diferente. O índice de esperança foi o segundo mais baixo, com apenas 31% dos mais novos, e 19% dos adultos, acreditando nessa possibilidade. Diante do desafio de transformação no Brasil, surge o Futuros Possíveis, uma plataforma de inteligência e geração de diálogos, que chega para mudar a forma como os temas sobre o futuro das pessoas e da sociedade são discutidos. A iniciativa produz inteligência, dados e discussões em diversas áreas a partir de pesquisas exclusivas, além de curadoria de conteúdos, eventos e experiências.
O grupo de fundadores é composto por Andreza Maia, especialista em diversidade e inclusão com foco em inovação e tecnologia, influencer corporativa e LinkedIn Top Voice; Angelica Mari, jornalista e comentarista com 20 anos de experiência na cobertura de inovação para veículos como Forbes, BBC, Al Jazeera e outros; Beatriz Bevilaqua, jornalista e comunicadora de startups com publicações na Folha de S. Paulo, MIT Technology Review e outros; e Marcelo Gripa, jornalista e comunicador estratégico, ex-editor-chefe do site Olhar Digital e fundador da Obladi Conteúdo.
“É preocupante que os jovens no nosso país tenham uma visão pessimista do que vem pela frente, afinal, somos e estamos construindo o futuro. Por isso, é fundamental incluirmos as novas gerações em discussões sobre diversidade, inclusão, tecnologia e inovação. O papel do Futuros Possíveis é democratizar o acesso, facilitar essas conversas e trazer para a mesa um olhar tão diverso quanto o Brasil”, destaca Andreza Maia, co-fundadora do Futuros Possíveis e especialista em D&I com foco em inovação e tecnologia.
Atuação presente e futura
Com foco em comportamento, tendências, tecnologia e possibilidades, a iniciativa deu o pontapé inicial com a produção de conteúdo autoral, que inclui um videocast e podcast. As discussões trazem um grupo diversos de pessoas especialistas, que discutem o futuro em diversas áreas com os fundadores do Futuros Possíveis.
Na primeira temporada do pod/videocast, o tema central é o futuro do trabalho. Parte dos trabalhos para explorar o assunto também incluem uma pesquisa abrangente e exclusiva sobre o tema, que deve ser publicada no início de março. Além disso, a plataforma vai lançar um hub de inteligência para membros em breve. Todas essas iniciativas reforçam a vontade do grupo de naturalmente se tornar um Instituto nos próximos anos.
“Queremos democratizar o acesso às informações sobre o futuro, e que essas discussões envolvam o maior número de pessoas possível. Por isso, produzimos um conteúdo acessível para qualquer pessoa que queira saber sobre o futuro, sem qualquer distinção. Este é só o primeiro passo para o Futuros Possíveis se tornar um Instituto, com impacto em diversas frentes da sociedade”, comenta a jornalista Angelica Mari, co-fundadora do Futuros Possíveis.
Nos 5 episódios do pod/videocast sobre o futuro do trabalho os fundadores discutem temas como o fenômeno de atuar em múltiplas frentes ao mesmo tempo, felicidade no trabalho, e questionam se empreendedorismo é para todos, bem como nomadismo digital, a possibilidade de trabalhar viajando. O grupo de pessoas entrevistadas inclui nomes que são referências em seus mercados de atuação, como Luciano Santos, autor do livro “Seja Egoísta com a Sua Carreira”, Cris Guterres, jornalista e apresentadora do Estação Livre, da TV Cultura, Amanda Graciano, especialista em inovação e colunista no Estadão, entre outros.
Para Beatriz Bevilaqua, a plataforma será uma importante e fundamental fonte de insights e dados para a sociedade. “A criação do Futuros Possíveis surgiu de uma inquietação, sentimos que as informações sobre tecnologia e inovação não chegavam em todas as pessoas. Como um grupo de jornalistas, nos sentimos no dever de acelerar esse processo e facilitar a comunicação com todos”, pontua.
“A nossa preocupação com o futuro acompanha inovações e tecnologias que ditam tendências, ações e os estilos de vida nos mais diversos setores, sempre com o intuito de furar bolhas. Como as pessoas estão em constante mudança, é importante democratizar o acesso à informação para que uma ampla gama de audiências seja contemplada nesses processos”, comenta Marcelo Gripa.