Com o objetivo de ajudar as empresas a vender para o maior comprador do Brasil – o governo –, a empresa Mercado Público, idealizada por Fabiano Zucco em 2011 e que, neste ano, passou a fazer parte do Dot Digital Group, tem como principal solução a plataforma Licitação Web, um gerenciador de licitações com base em informações oficiais. Zucco, que é advogado com especialização em direito público, percebeu uma lacuna no mercado para uma ferramenta que permitisse realizar toda a governança dos aspectos ligados aos processos licitatórios, gerindo documentos, produtos e processos.
A plataforma oferecida identifica oportunidades por setor, analisa a concorrência, organiza e facilita a gestão do processo licitatório virtualmente. Atualmente, atende mais de 3 mil empresas, entre elas a Microsoft e JBS Friboi, que acessam mais de 1 milhão de oportunidades em vendas para o governo.
A Mercado Público disponibiliza as informações de domínio público de compras governamentais de maneira sistemática, realizando a democratização do acesso. Na avaliação de Zucco, vender para o maior comprador do País é um grande desafio para todos os tamanhos de empresas e a ferramenta permite que o cidadão comum possa empreender e ter acesso às compras abertas.
O serviço da Mercado Público se torna cada vez mais útil às empresas ao constatar que o Brasil possui mais de 70 mil órgãos públicos divididos nas esferas municipais, estaduais e federal e, entre janeiro e outubro de 2013, as compras governamentais movimentaram R$ 47,3 bilhões na aquisição de bens e serviços por meio de 176,3 mil processos. Ações conjuntas do governo para incentivar a democratização estão sendo implementadas e isso está se refletindo no aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais. No ano de 2002, por exemplo, a quantidade de micro e pequenas empresas que participavam de processos licitatórios era de 14%. Em 2009, esse índice subiu para 29% e, em 2014, neste primeiro semestre a perspectiva será de aproximadamente 31%.
Zucco destaca que o objetivo é tornar a informação acessível, fomentando o crescimento da participação de empresas nas compras públicas. “Esta ação cria um ciclo do bem, pois ao ampliarmos a gama de fornecedores, estaremos melhorando a qualidade das compras públicas no País e, consequentemente, aplicando melhor todos os impostos e proporcionando sustentabilidade da cadeia de políticas públicas”, afirma.
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