Uma tecnologia que utiliza a luz do sol como fonte para a geração de energia elétrica e que permite ao seu proprietário economizar até 95% na conta de luz.
Foram com essas características que os sistemas de energia solar fotovoltaica encontraram um terreno fértil no Brasil, país com alto índice de radiação solar e com uma das tarifas de energia mais caras do mundo.
Separados entre sistemas de micro e minigeração, esses geradores solares abastecem, hoje, mais de 48 mil telhados pelo país, entre casas, comércios, agronegócios e demais estabelecimentos no Brasil.
Segundo a projeção oficial da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), até 2024 o país terá 886.700 imóveis com geradores próprios, sendo que a maioria absoluta será de sistemas movidos por energia solar, que já dominam o segmento de geração distribuída com 99,4% do total instalado.
Essa popularização da tecnologia, tanto no Brasil como no resto do mundo, é o que vem permitindo a contínua queda de seus preços, que por consequência torna os sistemas ainda mais rentáveis e atrativos.
Segundo o estudo do mercado fotovoltaico de geração distribuída, feito pela empresa de pesquisa Greener, o valor médio dos kits fotovoltaicos de até 30 kWp caiu 10,55% entre junho de 2017 para o mesmo mês em 2018.
Quando alinhado ao número de sistemas instalados, segundo o banco de dados da ANEEL, vemos que nesse período foram 19.732 novas conexões registradas, um aumento de mais de 138% em relação ao mesmo período de junho de 2016 a junho 2017, quando foram 8.286 instalações.
Logo, visto todos os benefícios da tecnologia, junto a queda de preços e demais vantagens hoje oferecidas, como linhas de financiamento especiais e isenção de ICMS, mais consumidores estão despertando para os sistemas e tornando-se movidos por energia solar.