Soluções inovadoras da pandemia que continuam mesmo após a vacina

Apesar do início da vacinação em diversos países, incluindo o Brasil, o coronavírus já aparece com novas variantes e portanto continuará exigindo os cuidados sanitários por muito tempo até que haja segurança para todos. Por isso que as inovações surgidas no ano passado devem continuar, além de muitos hábitos nas empresas e dos consumidores não devem mudar mais. Foram desenvolvidos muitos produtos que vêm ajudando a amenizar o problema sanitário e também a salvar vidas através de maneiras eficientes de evitar o contágio.
Um exemplo é a área de nanotecnologia. A empresa Nanox, localizada em São Carlos  (SP),  sempre desenvolveu aditivos com propriedades bactericidas, fungicidas, entre outros, mas no ano passado voltou seus esforços para ajudar na contenção do vírus. Daniel Minozzi, co-fundador e diretor da empresa, afirma que a tecnologia viabilizou espaço na luta contra a doença. “Diversos segmentos se adaptaram e adotaram novas práticas inovadoras para combater o vírus: desde a prevenção de contaminação entre a população até a inativação do vírus”, afirma.
Conheça algumas destas inovações:
Micropartículas de prata – Um aditivo de micropartículas de prata, desenvolvido pela Nanox, inativa 99,9% do SarS-CoV-2 – agente causador da Covid-19 – em até dois minutos após o contato. Esta tecnologia inovadora vem sendo aplicada industrialmente em materiais como tecidos, plásticos, tintas de parede, pisos laminados, sprays de ambientes, entre outros. A tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira teve eficácia comprovada por laudos de instituições com as melhores reputações acadêmicas do mundo como USP, UFscar e Jaume I, da Espanha.
“A prata é um metal e é um ótimo condutor (um dos melhores), inclusive muito empregado em indústria de microeletrônica atualmente, essa característica se deve por sua elevada capacidade de doar elétrons. Além disso, a prata também tem como característica a formação de seu íon em água. Essas duas propriedades em conjunto fazem com que os microrganismos em contato com esse metal tenham suas atividades e funções vitais comprometidas levando à sua inativação”, explica Daniel Minozzi. A atenção em preservar objetos e todos os tipos de materiais longe do novo coronavírus levou o crescimento da Nanox a um aumento de mais de 300% no último trimestre de 2020. Com a ascensão, a companhia pretende triplicar a atuação de mercado, além de ampliar e renovar seu parque fabril, localizado em São Carlos, no interior de São Paulo.
Máquina de autosserviço com itens de higiene – Os equipamentos de proteção individual, como máscaras e álcool em gel, foram itens inseparáveis durante a pandemia. Por conta disso, a empresa suíça Selecta, disponibiliza na Europa máquinas de autosserviço, encontradas normalmente em metrôs e nas ruas, inovou fornecendo itens essenciais de higiene, como máscara facial e álcool em gel para as mãos. O Safety Station – traduzido para o português como ‘Estação Segura’’ está disponível 24 horas por dia.

Horário mais vazio para ir ao supermercado – Na Irlanda, o supermercado Lidl está oferecendo aos clientes a oportunidade de encontrar um horário mais tranquilo para fazer compras, por meio do chatbot online. Os clientes podem enviar uma mensagem através do WhatsApp e o chat responde com insights úteis para o cliente determinar o melhor horário de compra, evitando aglomerações e maior propagação do vírus. Segundo a loja, o aplicativo utiliza dados em tempo real e os números de transações de cada cliente para determinar quais momentos do dia são mais tranquilos.Painéis de elevador sem toque – A empresa indiana Techmax desenvolveu um painel de elevador, no qual é possível selecionar o andar desejado apenas aproximando o dedo no botão, o que torna a seleção sensível ao toque. A partir da tecnologia de sensor, não é necessário apertar os botões para indicar o andar, o que evita o contato no material. De acordo com a empresa, existem 3500 bactérias por polegada quadrada no botão de elevação, o que significa 17 vezes mais bactérias que o assento do vaso sanitário. Neste sentido, a tecnologia auxilia na diminuição e proliferação de vírus e bactérias.

Detectando COVID-19 via smartphone – O Docdot é um aplicativo com inteligência artificial que permite a médicos e profissionais da saúde monitorar os sinais vitais remotamente. A plataforma permite que os pacientes olhem para a tela do smartphone e compartilhem os primeiros indicadores de infecção. O aplicativo registra a frequência cardíaca, saturação de oxigênio e o estresse, realiza a coleta de dados em tempo real e reúne todas as informações para evidenciar pontos que revelam COVID-19. Desenvolvido pelo SDG Group, com sede na Itália, a ferramenta foi submetida a testes clínicos no Canadá, Índia e Japão e agora é utilizada em hospitais dos EUA.

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