Cinco startups inovadoras que irão desempenhar papel estratégico em 2018

Mesa de trabalho com pessoas trabalhando de forma informal e mais livre, representando as startups

O protagonismo das startups inovadoras, cresce a cada ano que passa no Brasil. Embora não haja dados atualizados deste ano, de acordo com a ABStartups, entidade que representa essas empresas, em 2016 haviam 4.273 companhias desse perfil no País. É possível afirmar que esse número tenha aumentado.

Por seu caráter inovador, disruptivo e inclusivo, as startups desempenham um papel fundamental e estratégico em diversos setores da economia brasileira. Para ilustrar a importância que essas empresas têm, listamos abaixo cinco delas que devem mostrar o seu diferencial em setores como educação, finanças, saúde e na economia colaborativa para o próximo ano.

Tamboro – Educação

Oferecer alternativas online de aprendizado que desenvolvem o senso crítico, a resolução de problemas e a comunicação oral, entre outras habilidades, para o Ensino Superior e mercado corporativo. Esse é o objetivo da Tamboro. Fundada pelas empreendedoras Samara Werner e Maíra Pimentel, a startup tem como objetivo desenvolver soluções que diminuam a distância entre as habilidades necessárias para a atuação no mercado de trabalho contemporâneo e a formação oferecida em escolas e universidades. A plataforma Tamboro utiliza metodologias de engajamento e avaliação, como gamificação e aprendizagem adaptativa, para garantir um resultado efetivo no desenvolvimento destas habilidades.

Doutor123 – Saúde

Democratizar o acesso à saúde no Brasil, com serviços médicos acessíveis para a população. Esse é o objetivo do Doutor123. A startup desenvolveu uma plataforma online que conecta médicos, clínicas e laboratórios a pacientes, oferecendo uma variedade de serviços médicos a custo acessível. O conceito inovador é o chamado “marketplace de serviços”, que conta com uma rede de profissionais e instituições de saúde que são acionados de acordo com a necessidade do paciente. De acordo com seu fundador, Maurício Trad, o objetivo da companhia é suprir uma das principais demandas sociais e ofertar serviços de qualidade a baixo custo.

Hash lab – Finanças

Uma ideia inovadora e o aprendizado rápido em soluções de meios de pagamento. Esses foram os ingredientes que levaram dois jovens, João Miranda e Thiago Arnese, de 22 anos e 25 anos, respectivamente, a criar uma startup com foco em tecnologia financeira. A Hash lab, é uma fintech (empresas de tecnologia financeira) fundada no início de 2017 ano com o objetivo de ser uma plataforma integrada de soluções para o ecossistema de pagamentos. Ou seja, a startup irá prover a plataforma completa para uma empresa, como a de venda direta, por exemplo, a se tornar um meio de pagamento (ou Provedor de Serviço de Pagamento). Assim, essa empresa irá melhorar a experiência com sua rede de revendedores por meio de uma maquininha customizada.

nerd2.me – Economia Colaborativa

Após 15 anos trabalhando como diretor-presidente em uma empresa de tecnologia, José Alves Braga Neto decidiu largar a vida corporativa e empreender. Dessa forma ele criou a nerd2.me. Idealizada no final de 2016, a startup tem um objetivo simples: conectar pessoas que precisam de serviços casuais de informática a profissionais que realizam esse trabalho. É uma espécie de ‘Uber’ dos nerds profissionais. Com forte viés colaborativo, a plataforma tem como foco recrutar profissionais que precisem de uma renda extra. De acordo com Braga Neto, não é necessário ter formação em tecnologia para fazer parte do time. Basta ter expertise no assunto e entender as solicitações.

Semantix – Judiciário

Observando uma realidade morosa do poder judiciário no Brasil, a startup Semantix, especializada em Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial, desenvolveu uma solução que ajuda a dar celeridade em processos jurídicos. Intitulado Aijus, a solução usa ferramentas de Machine Learning e IA para analisar dados vindos de processos jurídicos e prever resultados, riscos e identificar jurisprudências e futuros gastos com ações em andamento. Para Anderson Paulucci, CTO da Semantix, o volume de informações movimentado durante os trâmites jurídicos representa um grande potencial para que a análise de dados gere algoritmos e insights que impactem de forma direta grandes empresas.

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