Aplicativo CodeWall foi criado por um pai e chega ao mercado para ajudar pais e tutores a criar hábitos saudáveis na rotina familiar com o gerenciamento do uso da internet, garantindo mais segurança para crianças e adolescentes
Uma das principais dores dos pais e tutores é organizar com as crianças e adolescentes o tempo de uso da internet em casa. Foi desse desafio que nasceu o CodeWall, uma solução inovadora que possibilita diversas ações de gerenciamento e controle do uso da internet por meio de um app.
Criado por Heitor Hákime, CEO da CodeBit, empresa especializada em tecnologia de desenvolvimento e infraestrutura em nuvem, o aplicativo desenvolvido oferece a possibilidade para que membros da família consigam ajustar o tempo de uso da internet, criar rotinas de uso saudável e gerenciar acessos de forma segura, simples e eficiente.
“Tenho um filho de 10 anos que me inspirou a criar a solução. Apesar de conseguirmos monitorar dispositivos em lares, é difícil ter visibilidade ou pleno controle do uso da internet, seja na clareza de usuários, locais de acesso ou horários de utilização. Com a criação do CodeWall, o objetivo é oferecer uma solução que possibilite aos pais uma visão de possíveis ações a serem tomadas, como delimitar o acesso em horários de alimentação ou atividades físicas, e com isso, fazer a gestão mais inteligente do uso em domicílios”, destaca Heitor Hákime, CEO da CodeBit.
Funciona assim: Por meio de planos de assinatura sem fidelidade com valor a partir de R$24,90 é possível ter acesso ao serviço do Codewall fazendo uso de um roteador de wi-fi na residência que permite o acompanhamento por um app. Neste aplicativo os pais possuem acesso a diversos recursos como: acompanhamento de velocidade da internet, gerenciamento de tempo de uso, monitoramento das atividades executadas na internet em tempo real por usuário, entre outros.
Ambiente digital saudável para famílias
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do fim de 2022, o número de domicílios com acesso à internet no Brasil chegou a 90%, o que comprova que a tecnologia está cada vez mais presente na rotina de todas as pessoas, incluindo crianças e adolescentes, sendo em alguns casos práticas nocivas.
Seja pelo fácil acesso à internet ou ainda pela constante exposição aos aparelhos eletrônicos, muitos pais têm se preocupado com a relação prejudicial para seus filhos, pois a interação entre crianças e tecnologia é cada dia mais próxima e precoce.
Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o excesso de atividades com recursos tecnológicos podem gerar nas crianças distúrbios como questões relacionadas à saúde mental (ansiedade e depressão), transtornos ligados ao déficit de atenção e hiperatividade, sendo ainda prejudicial para a qualidade do sono e alimentação, podendo gerar distúrbios do sono e transtornos alimentares, sedentarismo, problemas como cyberbullying, questões visuais (miopia e síndrome visual do computador), debilidade auditiva (perda por excesso de ruído) e postural.
A SBP recomenda adequar a exposição aos aparelhos tecnológicos conforme idades e etapas de desenvolvimento da criança ou do adolescente, com especial atenção à manutenção da saúde alimentar e do sono, aliado às práticas de atividades físicas.