Plataforma de arte digital capta R$ 11 milhões em primeira rodada de investimento

Tropix, marketplace de obras digitais criado por Daniel Peres Chor, recebe aporte do Grupo 2TM, controlador do Mercado Bitcoin


A Tropix, marketplace de obras digitais (NFTs, do inglês, “tokens não fungíveis”) criado por Daniel Peres Chor, herdeiro do grupo Multiplan, anuncia nesta segunda (11) um aporte financeiro de US$ 2 milhões, cerca de R$ 11 milhões, liderado pelo Grupo 2TM, unicórnio brasileiro do segmento de criptomoedas e controlador da maior plataforma de ativos digitais da América Latina, o Mercado Bitcoin. 

O investimento chega dois meses depois de a plataforma ser lançada e de estabelecer forte presença em um mercado em expansão, com 70 obras de artistas brasileiros vendidas para colecionadores locais e de países como Estados Unidos, Holanda, México e Hong Kong.

“A tecnologia NFT veio à tona para empoderar os donos de quaisquer propriedades. O que estamos construindo é uma grande ferramenta para cartórios e órgãos validadores como galerias ou até o Ecad, para controlar melhor suas posses e propriedades. Começamos a nossa história por meio das artes aclamadas e esta é apenas a ponta do iceberg do que a tecnologia pode fazer”, diz Daniel Peres Chor.

Hoje a Tropix conta com 20 galerias, como Zipper, Verve e Leme, e 250 lançamentos planejados em sua plataforma. Com o aporte, a empresa vai abrir 40 vagas em diversas áreas, como marketing, operações e tecnologia, e espera aumentar o portfólio para mais 50 galerias até o final do ano, visando o mercado internacional. 

Daniel e os sócios continuam no dia a dia da operação. Entre eles estão Bernardo Schucman, vice-presidente de operações da CleanSpark, cientista de dados que foi o maior minerador de bitcoin do Brasil, e um dos criadores do protocolo no qual se baseia a plataforma Google Meet; Alexandre Icaza, empreendedor serial e venture builder com mais de 25 anos de experiência em digital; Guilherme Nigri, colecionador e investidor em mais de 15 projetos e startups no Vale do Silício; e Zé Lima, especialista em marketing e fundador de mais de 10 startups, incluindo a Boolabs, adquirida pela B2W.

A liderança da 2TM na operação faz parte do plano de investimentos da empresa após receber US$ 200 milhões do SoftBank, no início de julho. 

“Quando se fala em cripto, ainda é natural pensar apenas no Bitcoin, mas esse é apenas um caso de uso dentro de um universo muito mais amplo, que inclui diversas categorias de criptomoedas, tokens de utilidades e tokens não fungíveis, as NFTs. Esse investimento é importante para nós porque confere à 2TM a entrada em um segmento em rápido crescimento e a possibilidade de oferecer novos ativos digitais na plataforma do Mercado Bitcoin”, explica Roberto Dagnoni, CEO do Grupo 2TM. 

Esta primeira rodada contou também com recursos da Mago Capital, que tem como principais investidores os fundadores da Locaweb, Norte Capital, Celso Colombo da Carpa Patrimonial; além de investidores, como Pedro Tourinho, fundador da Map Brasil e Soko, Marcelo Sampaio, da Hashdex, Cesar Villares, da Go4it Capital, e Guilherme Weege, do grupo Malwee.

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