Melhorar o sistema de saúde brasileiro por meio de tecnologias inovadoras. Esse é o objetivo do ExamineJá, site que dá acesso a exames da rede privada a preços e condições de pagamento populares para todo o Brasil. A solução é um produto da ProRadis, startup de tecnologia voltada para o mercado de medicina diagnóstica.
Laboratórios de todas as cidades brasileiras podem aderir ao sistema. Por meio dele, pacientes podem escolher os exames que necessitam realizar, local, data e hora de preferência, e efetuar o pagamento online de forma rápida e segura, podendo, também, parcelar o valor.
“Nossa principal meta é ser um canal entre quem tem serviço para oferecer (clínicas e laboratórios) e quem precisa usufruir desses serviços (pacientes). Hoje, cerca de 5% dos atendimentos laboratoriais são particulares. Com a ajuda do ExamineJá, esse número pode aumentar em 10 vezes, chegando a 33%”, explica Haissan Molaib, CEO e fundador da ProRadis.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Brasil, 150 milhões de pessoas não possuem plano de saúde. O ExamineJá quer alcançar um terço dessa população, oferecendo serviço de qualidade por um valor inferior ao praticado pela rede privada em seu atendimento particular.
Para financiar o lançamento do ExamineJá a ProRadis recebeu, em 2015, um aporte de dois fundos de Venture Capital, no valor de R$ 6 milhões. Um deles é a Vox Capital, que tem como objetivo investir em negócios inovadores e que promovam impacto social.
O ExamineJá é uma plataforma tecnológica que permite aos laboratórios e clínicas venderem exames online de maneira rápida e simples. Preenchendo horários vagos por meio da plataforma, a empresa dilui custos fixos e pode oferecer, assim, preços reduzidos pelos seus exames, alavancando os atendimentos.
“Temos certeza que o ExamineJá será uma importante ferramenta para melhorar o sistema de saúde como um todo. Com a expansão da plataforma pretendemos estimular o hábito à medicina preventiva, antecipando diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças, reduzindo assim os gastos com saúde no Brasil”, complementa Molaib.