Bepass, de biometria facial, projeta incremento de 160% na receita até 2024

Empresa está em momento de captação de investimentos na ordem de R$ 2 milhões

Esqueça senhas, cartões, crachás e bilhetes em papel, confirmações por e-mail ou quaisquer outras formas de apresentação de um ingresso ou entrada permitida num determinado local. A solução é a biometria facial, que consegue ler os mais de 80 pontos nodais do rosto humano – características únicas na face de cada um. Através desta tecnologia, a Bepass apresenta uma solução de identificação, acesso e interatividade, com capacidade para grandes multidões.

Como o próprio nome da startup mesmo diz, em tradução livre, “seja seu próprio passe”, a ideia é usar a biometria facial como identidade digital, totalmente personalizado. A empresa promete entregar soluções completas e customizáveis para diferentes segmentos do mercado: eventos esportivos, eventos culturais, feiras e exposições, hospitais e clínicas, colégios e universidades, ambientes corporativos, centros de logística, comércio, etc.

O funcionamento é feito em três passos: cadastro da biometria facial intuitivo, feito em menos de 10 segundos; reconhecimento imediato nos equipamentos Bepass e comunicação e marketing em tempo real – envio de ativações digitais (como mensagens e e-mail) personalizadas, além de oferecer relatório da jornada do cliente.

De olho num dos segmentos que mais carecem de segurança no quesito bilhetes, a Bepass fechou parceria com um dos maiores times brasileiros, a Sociedade Esportiva Palmeiras. Em 2022 teve início o programa de biometria facial, com a implementação inicial para 30 mil sócios na sede do clube.

Já em janeiro de 2023, o primeiro jogo oficial do time no Allianz Parque (para 10 mil torcedores) contou com a tecnologia Bepass. O resultado foi extremamente positivo: a ausência de cambistas, um dos maiores problemas enfrentados pela gestão atual da presidente Leila Pereira, e a rapidez e segurança na entrada do jogo.

Desta forma, o local se tornou o primeiro estádio do mundo com 100% de acesso por biometria facial, tendo em seu cadastro mais de 500 mil torcedores. O que coloca o Brasil em meio aos mais avançados polos tecnológicos em questão de segurança em acesso no mundo.

Além disso, o impacto no meio ambiente é real e mensurável, uma vez que a tecnologia elimina toneladas de papéis e plásticos para crachás, ingressos, entre outros. Até o momento a empresa já conseguiu uma economia de ao menos 133 toneladas na emissão de carbono e a projeção é chegar até 3 mil toneladas no ano de 2027.

A Bepass está em um momento de captação de investimentos na margem de R$ 2 milhões e espera para ainda 2023 ter um faturamento de R$ 3 milhões e um faturamento projetado para 2024 na ordem de R$ 8 milhões.

Hoje, a marca conta com outros dez profissionais que estão à frente do negócio, entre fundadores, áreas de financeiro, operações, tecnologia e marketing. Um dos nomes de destaque é Ricardo Cadar (foto em destaque), fundador e CEO da empresa, com mais de 10 anos de know-how no mercado de biometria facial, além de ter sido criador e CEO de mais de seis empresas.

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