Edtechs da América Latina modernizam infraestrutura para monetizar negócios

À medida que o mercado cresce, empresas de tecnologia para educação investem em soluções de pagamentos

Em 2020, a pandemia de Covid-19 impediu que mais de 1,2 bilhão de crianças em todo o mundo frequentassem a escola presencialmente. Esta interrupção catalisou o crescimento do setor de tecnologia educacional (edtech), na medida em que as escolas passaram a adotar o ensino online.

Embora a educação presencial tenha sido amplamente retomada, a expansão das edtechs e empresas de e-learning mostrou-se permanente, inclusive na América Latina. Segundo o J.P. Morgan, os investimentos neste setor na região aumentaram seis vezes em 2021. Hoje, de acordo com a Global Data, o mercado global de edtechs é avaliado em US$ 271 bilhões, com expectativas de que chegue a US$ 410 bilhões até 2026.

Dados da Stripe mostram que, desde janeiro de 2019, o número de negócios dessa indústria que utilizam a empresa no mundo todo mais que triplicou. Somente nos últimos 12 meses, eles processaram mais de US$ 20 bilhões em pagamentos na Stripe.

Ao mesmo tempo em que a educação online derruba barreiras geográficas e cria novas fontes de faturamento, a acelerada expansão trouxe à tona alguns desafios de gestão. Seja para empresas de e-learning que já nasceram digitais, como para instituições de ensino mais tradicionais que estão criando um mercado online pela primeira vez, há algumas atribulações para se manterem competitivas. Alguns exemplos são entregar aos estudantes melhores experiências de pagamento de suas mensalidades, criar planos de cobrança recorrentes, fechar a contabilidade no final do mês, ou combater a fraude nos pagamentos. Investir em uma plataforma de pagamentos online moderna, simples, segura e flexível resolve estes problemas operacionais.

Um exemplo disso é a plataforma brasileira de aprendizado online Programaria, que oferece aulas de programação para mulheres. A empresa buscava viabilizar diferentes modelos de cobrança online. “Ter um provedor de pagamentos com opções mais flexíveis nos permitiu colocar em prática nosso modelo de matrícula de impacto social. Damos aos estudantes a opção de escolher quanto pagar pelas aulas de acordo com sua renda, e aqueles que decidem pagar um valor mais alto concedem bolsas de estudo para aqueles que não podem pagar”, diz Iana Chan (foto em destaque), fundadora e CEO da PrograMaria. A infraestrutura financeira viabiliza seu modelo de negócios que busca reduzir a disparidade de gênero no mercado de trabalho tecnológico no Brasil.

Já a Platzi, plataforma de e-learning que alcança mais de 4 milhões de estudantes da América Latina, optou por uma plataforma que suportasse diferentes opções de pagamento. Com planos de parcelamento, a empresa alcança um público que hesitaria em pagar de uma vez por uma assinatura anual.

A fraude no comércio eletrônico também atinge o setor de educação. Outro exemplo latinoamericano, é a mexicana Lottus Education, um grupo de universidades e entidades de ensino superior no país, que também optou por modernizar sua infraestrutura financeira. Usando a ferramenta antifraude da empresa, a Lottus reduziu sua taxa de disputas em 80%.

E por trás de todos estes exemplos, estão empresas de tecnologia financeira, que oferecem mais opções de métodos de pagamentos ao setor educacional, tecnologias para viabilizar uma cobrança de mensalidades sem interrupções, gestão de fraude, e dados contábeis organizados. Assim, escolas, organizações, e educadores que criam conteúdo na internet melhoram sua eficiência operacional sem muito esforço e grandes equipes, podendo focar em crescer seu negócio.

Sobre a Stripe

Stripe é uma plataforma de infraestrutura financeira para empresas. Milhões de companhias – das maiores do mundo até as startups mais ambiciosas – usam a Stripe para aceitar pagamentos, aumentar seu faturamento, e acelerar novas oportunidades de negócios. Com dupla sede em São Francisco e Dublin, a companhia tem a missão de crescer o PIB da internet.

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