A empresa Asaas, de Joinville, tem uma nova colaboradora. A fintech especializada em gestão de pagamentos e cobranças adotou a cadelinha Asinha que assumiu o cargo de Analista de Felicidade Jr. A iniciativa partiu do CEO Piero Contezini, que tem outros quatro cães adotados.
“A Asinha apareceu justamente quando debatíamos se teríamos um cachorro ou gato na empresa. Ela apareceu em frente à minha casa e passou um tempo esperando minha esposa ir até ela. Ela não queria comida nem água, queria mesmo era entrar na nossa casa”, conta Piero.
O casal já tem quatro cães resgatados da rua, por isso, com vinda da Asinha, surgiu a ideia de o Asaas adotá-la. Os sócios apoiaram a iniciativa e ela começou a frequentar a empresa como teste. Deu certo. Então, Asinha ganhou o cargo, está no organograma de colaboradores e tem até folha de pagamento.
“Já estamos vendo os benefícios com a chegada dela. Os colaboradores estão bem mais felizes e já disputam quem ficará com ela na empresa e nos finais de semana, o que ela só poderá fazer após as vacinas e a castração”, explica Piero.
Além de promover o bem-estar dentro da startup, a iniciativa também incentiva a adoção de animais. De acordo com o CEO, é uma forma de mostrar o quanto o engajamento de empresas e pessoas em torno deste tipo de ação é importante para a causa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, há 30 milhões de animais, entre cães e gatos, abandonados nas ruas.
O Asaas tem cerca de 90 colaboradores. Com sede em Joinville (SC), a startup oferece serviços financeiros para profissionais autônomos, MEIs e micro e pequenas empresas. Criada em dezembro de 2013, a plataforma ASAAS é uma solução completa para gestão de cobranças, pagamentos e antecipações de recebíveis. Desde o lançamento da startup, a empresa já recebeu investimentos de mais de R$ 10 milhões. Os bons resultados levaram a empresa a ser escolhida uma das 100 mais inovadoras da América Latina pela Innovation Awards Latam Ranking em 2019 e a estar nas listas das fintechs para ficar de olho em 2019 da Fisher, publicada pela Forbes, e do Fintech Mining Report.