Empresa do ecossistema de inovação de Florianópolis é referência em tecnologia para gestão pública e cidades inteligentes
A IPM Sistemas, empresa que é referência em tecnologia para cidades inteligentes, está no ranking das 50 empresas mais inovadoras do Sul do Brasil. A 19ª edição do prêmio Campeãs da Inovação foi anunciada na última sexta-feira (14) no Instituto Caldeira, em Porto Alegre (RS). Com uma história de 27 anos, a organização catarinense dedica-se a tornar mais eficiente um dos setores mais tradicionais e essenciais do país: a gestão pública, e é a única do segmento GovTech premiada nesta edição. Entre empresas de software do Sul do Brasil, foram duas premiadas: IPM e Ahgora, ambas do ecossistema de inovação de Florianópolis.
O prêmio Campeãs da Inovação é uma iniciativa do Grupo Amanhã em colaboração com a consultoria global IXL Center for Innovation, Excellence and Leadership, de Cambridge (EUA), entidade referência mundial na identificação das melhores práticas de gestão da inovação. A premiação reconhece as organizações que mais têm investido e obtido resultados em inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D) pela metodologia internacional do Global Innovation Management Institute, também norte-americano.
Para Aldo Mees, fundador e CEO da empresa, a conquista do reconhecimento é resultado de décadas de trabalho e investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e reflete iniciativas mais amplas de fortalecer uma cultura de inovação. Como o público-alvo da empresa é o governo, a missão é levar a transformação digital e inovação para a gestão pública, o que inicia internamente. Hoje, a empresa atende órgãos públicos estaduais e municipais de 5 estados, com um ecossistema tecnológico completo para gestão pública, englobando áreas como Saúde, Educação, Contabilidade, Tributos, RH, Governo Digital, dentre outras.
“Nosso maior diferencial sempre foi o compromisso com a inovação, comprovado pelo histórico de pioneirismo e liderança em tecnologia ano após ano. Em 2012, nos tornamos destaque no mercado por entregar o primeiro sistema em nuvem para gestão pública – talvez até o primeiro do mundo. Agora, em 2023, somos novamente pioneiros em trazer a inteligência artificial para os órgãos públicos. A IPM é uma empresa cuja essência é a inovação, motivada por um propósito de impacto na sociedade. O objetivo agora é tornar isso ainda mais consistente, ágil, e presente no dia a dia de todos”, destaca o fundador.
Para 2023, o plano é fortalecer seu ecossistema de inovação
Fundada em 1996, a catarinense IPM hoje tem 700 colaboradores, com cerca de 230 atuando em desenvolvimento de produtos e P&D. Este ano, a empresa apresentou a Dara, inteligência artificial que garante previsibilidade e otimiza o planejamento de políticas públicas em áreas como saúde e educação. Por meio da tecnologia, o gestor público consegue aprimorar seu processo de tomada de decisão na definição da infraestrutura, previsão de demanda, e alocação inteligente de recursos públicos. O projeto contou com colaboração e parceria contínua de gestores públicos, professores, médicos e pesquisadores, e foi liderado por profissionais oriundos dos principais centros de pesquisa e educação dos EUA, como a Duke University e Johns Hopkins University.
De acordo com Lúcia Mees, gerente de Tecnologia e Inovação da IPM, a empresa tem a inovação como peça fundamental em sua estratégia de negócios, e vem expandindo seus investimentos e resultados na área. Hoje, desenvolve internamente novos produtos do início ao fim, com equipe própria de inovação, pesquisa e desenvolvimento. “Não buscamos apenas trazer novas funcionalidades aos produtos, ao menos não só isso. Nosso foco é em criar soluções inovadoras que realmente solucionem os desafios da gestão pública e, por consequência, da sociedade. Para isso, estamos em um processo contínuo de fortalecimento de nossa cultura de inovação, criando um ambiente de agilidade, eficiência, e adaptabilidade que esteja refletido em todos os times e níveis. Ou seja, há um grande investimento não só em criar produtos inovadores, mas também em impulsionar um ecossistema de inovação que permita que a IPM continue a criar soluções impactantes e transformadoras pelos próximos 5, 10, 20 anos, de forma consistente e escalável”, destaca Lúcia.
Foto em destaque
Lúcia Mees, gerente de Tecnologia e Inovação da IPM, e Aldo Mees, fundador e CEO da empresa