Fundos CVC ajudam a levar inovação aberta para Telefónica/Vivo por meio de investimentos e parcerias com empreendedores
Referência entre os CVCs (Corporate Venture Capital) latino-americanos, a Wayra Brasil, hub de inovação aberta da Telefónica/Vivo no País, tem ampliado cada vez mais seu papel de destaque no ecossistema de inovação junto com o Vivo Ventures, que tem a missão de complementar a plataforma de investimento em startups da Telefónica/Vivo. Somente em 2022, a companhia gerou mais de R$ 70 milhões em negócios com a Vivo por meio de suas 25 startups investidas – que juntas têm valor de mercado superior a R$ 2,3 bilhões – um crescimento de aproximadamente 8,8% em relação ao ano anterior. Já as startups do Vivo Ventures somam valoração que ultrapassa R$ 1,6 bilhão. Juntos, os dois fundos já aportaram mais de R$ 67 milhões em startups, desde o início da operação dos dois fundos.
“Mais do que aumentar a receita para as startups, é preciso também gerar valor para os empreendedores. Buscamos impulsionar o desenvolvimento e a execução dos planos do ecossistema de inovação, oferecendo inteligência de mercado, uma rede global de especialistas e networking, o que ajuda as investidas não apenas a alavancarem seus negócios como a mirar na internacionalização dos seus negócios”, explica Gabriela Toribio (foto), Managing Director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.
As áreas prioritárias de investimentos na Wayra são Entretenimento, Casa Conectada, Saúde, Marketplace, Energia, Finanças, IA e Esportes, esta última impulsionada pela criação de uma recente Joint Venture de Vc as A Service para ajudar clubes esportivos a investirem em inovação aberta. Com o exit da Cinnecta e o aporte na israelense Tachyonix, ambos em agosto deste ano, a Wayra se manteve com 26 startups investidas, sendo que 50% delas fazem negócios com a Vivo.
Já com o Vivo Ventures, fundo de investimento em participações (FIP) , o foco são startups em estágio de desenvolvimento mais avançado. Três aportes foram realizados nas startups Klavi, Klubi e Digibee, que juntas são avaliadas em mais de R$ 1,6 bi. O fundo que já investiu mais de R$ 70 milhões, tem outros R$ 250 milhões disponíveis. Enquanto na Wayra os cheques são de até R$ 2 milhões, em startups preferencialmente em rodadas iniciais “pré-seed e seed”, no Vivo Ventures os tickets podem chegar a R$ 25 milhões e o foco são startups “growth”.
Nos últimos três anos, somente a Wayra Brasil investiu quase R$ 10 milhões em nove novas startups. Na lista, estão, por exemplo, a fintech Olivia, a startup de soluções em SAP Tachyonix, a edtech Alicerce, a empresa de segurança cibernética GamerSafer, e a startup de software para melhorar conexões de internet Beegol. EDesde sua fundação, a Wayra já fechou mais de 100 contratos com as startups investidas.
Na linha de produtos, o Vivo Money, linha de empréstimo pessoal; e o Vivo Pay, serviço de conta digital da telecom; são desenvolvidos com a solução open finance da Klavi, startup investida do Vivo Ventures, que oferece integração de software. Com a Klubi, segunda investida do fundo, a Vivo lançou recentemente um consórcio de eletrônicos.