Lovin’ Wine capta R$ 2,49 mi em rodada follow-on na CapTable

Rodada foi aberta um ano após a primeira captação e atraiu 398 investidores. Aporte será usado para capital de giro, novos produtos e marketing

A Lovin Wine, maior Digital Native Vertical Brand (DNVB) de vinhos em lata do Brasil, concluiu sua rodada de follow-on na CapTable, maior hub de investimentos em startups do Brasil. A startup – que tem entre seus sócios o empresário Eduardo Glitz (ex-XP e sócio também na NVA Capital, Warren, Monkey, StartSe, Vórtx, Fitbank e BMC News) – levantou R$2.499 milhões de 398 investidores. A rodada foi concluída em um dia, mas com apenas 9 horas de divulgação.

Em 2021 a Lovin registrou um crescimento de 149% em seu faturamento e comercializou mais de 140 mil latas de vinhos. Além disso, a DNVB também viu aumentar em 134% sua base de clientes ativos. “Em um ano, a empresa cresceu 149%. Com este novo aporte, ampliaremos nossas parcerias e queremos consolidar a marca no mercado de bebidas”, explica João Sattamini, CEO da Lovin.

Com o aporte desta nova rodada, os investimentos servirão para acelerar ainda mais a escalada do negócio. Um dos caminhos para chegar a esse objetivo é a entrada em todas as principais redes supermercadistas do país, processo que se encontra em negociações avançadas. A Lovin também planeja lançar novos produtos em edições especiais e limitadas, aumentando seu portfólio de vinhos em lata.

E-commerce

Com um crescimento de 134% no número de usuários ativos em seu e-commerce próprio, saindo de pouco mais de dois mil para seis mil clientes, a Lovin também passou a oferecer a bebida em grandes marketplaces online como Amazon, Magalu e Mercado Livre.

Indo mais além, a startup expandiu seu negócio para as lojas físicas, colocando PDVs (pontos de vendas) em estabelecimentos premium como St. Marché, Sam’s Club, Natural da Terra, Hortifruti e Mambo. Com foco no segmento premium, a Lovin’ já possui, inclusive, a aprovação de alguns dos principais sommeliers do varejo nacional.

Nos últimos 12 meses, o portfólio de produtos também cresceu. Na época da primeira captação na CapTable eram apenas duas opções de frisantes suaves (Rosé Wine with bubbles e White Wine with bubbles). Desde então, a startup também passou a oferecer alternativas como Rosé Wine Dry, White Wine Dry, Red Wine e o Brut White Wine.

Uso dos investimentos

Com o aporte em mãos, a Lovin já sabe quais os destinos. Do valor total levantado, 50% do recurso será destinado para o capital de giro da empresa. Os outros 50% do investimento serão voltados para o lançamento de novos produtos e marketing.

“A ampliação da linha, com o lançamento de novos produtos, para deixar nosso portfólio ainda mais robusto, será um grande diferencial da Lovin nos próximos meses. Além disso, o aporte também será importante para fortalecer nosso marketing, que tem sido nosso impulsionador de vendas, passando a atuar ainda mais ativamente nas redes sociais”, detalha Sattamini.

A pandemia impulsionou a venda de vinhos. De acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo da bebida cresceu quase 20% durante o isolamento social, em 2020. A produção do produto no Brasil também cresceu, registrando alta de quase 35%, enquanto os importados cresceram 10%.

No entanto, segundo Sattamini, este mercado ainda tem muito espaço para crescer, principalmente quando comparado com o volume de vinhos consumido por países como França e Portugal. “Atualmente o Brasileiro consome cerca de 2,75 litros por ano, enquanto portugueses e franceses consomem cerca de 50 litros/ano. Isso só nos mostra que o mercado de vinho tem muito potencial de crescimento e expansão do mercado”, detalha.

A startup criada em 2020 em Porto Alegre (RS) tem como principal objetivo servir vinho de alta qualidade de forma descomplicada e prática, a um público que não está acostumado ao consumo desta bebida, mostrando que beber vinho pode ser mais simples e agradável.

R$ 70 mi captados 

Com a conclusão da rodada follow-on da Lovin, a CapTable acaba de ultrapassar a marca de R$70 milhões captados para mais de 46 startups em seu portfólio. Em operação desde julho de 2019, a CapTable já concluiu 49 rodadas e registrou, somente em 2021, um crescimento de 351,83% em seu volume captado.

“A CapTable segue com seu propósito de democratizar o mercado de investimento em startups e proporcionar auxílio no processo de escala dos negócios das startups. Queremos sempre proporcionar bons negócios para ambos os lados”, finaliza Guilherme Enck, cofundador da CapTable.

Fundada em 2020 por André Piccoli, Eduardo Glitz, João Paulo Sattamini, Daniel Skowronsky, Régis Montagna, Rudimar Pascoal e Fernando Kwitko, a Lovin’ Wine foi ao ar, com estoque de 15 mil latas e a quantidade foi esgotada durante seu primeiro mês de operação.

Após a inicial validação pelo mercado, a entrada para o varejo físico tornou-se natural. O primeiro grande teste em loja premium veio em 2021, no St. Marché. Foi um sucesso! Agora, a Lovin’ está expandindo o modelo para outros varejistas do segmento, já estando presente no Sam’s Club, Hortifruti, Natural da Terra e Mambo. O plano de expansão B2B prevê a entrada do produto nas principais redes supermercadistas do Brasil.

Também, compreendendo a necessidade de atender às expectativas dos clientes, que estão cada vez mais exigentes no que se refere à conveniência e tempo, iniciou-se a entrada em marketplaces, como Amazon, Magalu e Mercado Livre.

Os vinhos podem ser adquiridos pelo site da Lovin, ou em marketplaces parceiros.

Em operação desde julho de 2019, a plataforma de investimentos coletivos é um dos produtos da CapTable no mercado de investimentos em startups. Hoje, a CapTable disponibiliza todo o seu conhecimento para selecionar startups e gerar para elas conexões com diversos tipos de investidor – além do varejo, conectando-as com empresas, aceleradoras, grupos de anjo e fundos de investimento. Atualmente, o hub de investimento atua para ser um meio de garantir funding para startups, independente do veículo ou player de investimento.

O cenário de incertezas na economia, mudanças constantes na taxa básica de juros  e necessidade de diversificar os ativos investidos estão fazendo com que o brasileiro aprenda a investir em outras áreas. A pandemia do novo Coronavírus reafirmou essa tendência.

“Nosso foco é atrair investidores que têm a visão que investir nesta modalidade pode trazer ganhos que nenhuma outra disponível no mercado é capaz de ofertar. Basta imaginar quanto tiveram de retorno os primeiros que investiram no estágio inicial de startups como 99, iFood e outros”, afirma Paulo Deitos que é um dos cofundadores da plataforma.

Desde a sua criação, a CapTable conquistou a confiança de mais de 6 mil investidores ativos que aportaram mais de R$70 milhões em startups como Alter (fintech), Trashin (cleantech), Hiperdados (proptech/SaaS), Zletric (energy as a service), Finansystech (Open Finance as a Service), payfy (fintech), Easy B2B (B2Baas), Quadrado Express (retailtech), LeCupon (fintech), Weex (fintech/traveltech), Essent Agro (fintech/agrotech), Veriza (fintech), Play Delivery (Logitech) e outras.

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