Presente em instituições de Ensino no Brasil, México e Paraguai, edtech lança app que será alternativa para aprendizagem do ensino à distância na área de saúde
A edtech MedRoom, que atua com o objetivo de diminuir a distância entre a teoria e prática do ensino de anatomia humana por meio de modelagem 3D e de estratégias de gamificação, atualmente presente em mais de 30 instituições de ensino dentro e fora do país, dá mais um passo em seu crescimento. Agora, lança um aplicativo para aparelhos móveis focado em alternativas de adaptação da aprendizagem do ensino à distância síncrono e assíncrono. O app é destinado para estudantes e profissionais da área da Saúde ou interessados nos estudos de anatomia humana.
Atualmente, a startup atende diversas instituições de ensino superior, entre elas Estácio, CEUMA, Anhembi Morumbi, Faculdade Albert Einstein. Além dos Hospitais, Incor e Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Segundo o CEO da MedRoom, Vinicius Gusmão, a perspectiva era criar o aplicativo mesmo antes da pandemia, quando iniciativas de ensino híbrido já eram uma tendência nas metodologias de ensino.
“Quando a pandemia começou, percebemos a busca dos professores e das Instituições de Ensino por alternativas. Neste período de diversas adaptações, um professor, que já utilizava nosso laboratório na universidade, solicitou uma autorização para levar a nossa ferramenta no notebook com os óculos de VR para a casa e transmitir a aula dele no laboratório em realidade virtual por videoconferência.
Esta foi uma interação muito positiva para ele e para os estudantes, com relatos de que a experiência no VR foi melhor do que a experiência de aula expositiva presencial. O que nos levou a refletir: se podemos viabilizar um ambiente em que o aluno está vendo pela tela do computador o que o professor está fazendo, como seria se colocássemos na palma da mão dele o mesmo conteúdo que o professor está usando? Como seria se ele acompanhasse a aula pelo celular de qualquer lugar e a qualquer hora? Então começamos a desenvolver essa estratégia híbrida e a idealizar o desenvolvimento do aplicativo, conta o empreendedor.
O aplicativo contará com acesso pago com um plano de assinatura anual ou mensal, e inicialmente será comercializado para Instituições de Ensino que queiram oferecer como benefício diferencial para seus alunos estudarem também pelo app. O plano é ter, futuramente, a comercialização B2C direta para estudantes e interessados para aquisição com acesso pessoal.
Os assinantes terão acesso a todo conteúdo do laboratório de realidade virtual a qualquer momento ou lugar. “Essas funcionalidades viabilizam a exploração anatômica de maneira multimídia pois já vem com diversos modos e conteúdos prontos em conjunto com as estruturas 3D. Além disso, é possível customizar os conteúdos e criar aulas com inserção de imagens, vídeos, áudios e textos. Apresentamos 3 ferramentas que auxiliam a exploração e permitem manipular o conjunto de estruturas para tornar a experiência mais profunda. Dessa forma, podemos ocultar, isolar ou dar transparência para as estruturas visíveis de modo a facilitar o foco do estudo”, descreve o CEO da MedRoom.
Mais que um atlas de anatomia, o aplicativo da MedRoom traz um ambiente personalizável de aprendizagem na palma das mãos. Por ele, é possível explorar livremente as partes e sistemas do corpo humano – 7 partes do corpo interagem com os sistemas para delimitar o que será explorado e 13 sistemas interagem de maneira conjunta ou individual para atender o foco do estudo desejado. Os usuários conseguem analisar cada órgão ou estrutura e entender as correlações entre eles.
O fácil acesso, o conteúdo, a interação e a personalização, contribuem para complementar a jornada de aprendizado do aluno como uma ferramenta potencializadora na exploração dos estudos. Com previsão de lançamento para Novembro de 2021, a ferramenta estará disponível para dispositivos Android e IOS.
Sobre a MedRoom
A MedRoom chegou para adicionar uma nova dimensão à educação médica. Possuindo o mais completo modelo do corpo humano em 3D do mundo, usa a realidade virtual para possibilitar uma experiência mais profunda e interativa do aprendizado. No Atrium, os alunos podem estudar livremente o corpo humano, explorar cada estrutura, isolar órgãos e sistemas de uma maneira nunca antes vista.
Durante o processo de validação da solução, a startup foi incubada no Eretz.bio, centro de inovação e empreendedorismo do Hospital Albert Einstein. A startup hoje está presente em mais de 30 instituições dentro e fora do Brasil, e faz parte do grupo Ânima Educação, incorporando a proposta de trabalho da INSPIRALI. Aplicando a imersão da tecnologia de realidade virtual (VR, do inglês virtual reality) junto às estratégias de gamificação, cria e simula experiências destinadas à educação e aos treinamentos na área da saúde proporcionando uma plataforma completa de educação médica.