Primeira startup brasileira de vinhos investe em tecnologia bag-in-box e cresce em ritmo acelerado

Diferente de outros setores do comércio que foram atingidos pela crise econômica gerada desde que a quarentena foi anunciada no País, o mercado de vinhos vai na contramão e é um dos que mais tem crescido em consumo, segundo dados levantados pela Ideal Consulting, empresa especializada em bebidas. A venda desses produtos cresceu 72% e foi liderada especialmente pelos rótulos nacionais.

É neste cenário que a Fabenne, primeira startup de vinhos do Brasil, vem crescendo expressivamente e ganhando destaque. Inovando em um mercado tradicional, a startup investe em embalagens bag-in-box, tecnologia amplamente difundida em países em que o mercado é mais maduro, como EUA, França e Austrália. Além de oferecer ao consumidor a possibilidade de consumir a bebida em doses diárias por até 45 dias após aberto, sem que perca a qualidade, as embalagens bag-in-box são eco-friendly e muito mais econômicas do que as garrafas tradicionais.

Segundo Adriano Santucci, sócio empreendedor e co-fundador da startup, a Fabenne tornou-se uma grande aliada de iniciantes e apaixonados por vinhos desde seu lançamento e isso foi acelerado durante a quarentena. Com uma estratégia de aquisição de clientes digitais e foco no conhecimento da jornada do consumidor, a startup atingiu números expressivos, com mais de 20 mil bags vendidas, que se traduzem em 400 mil taças consumidas – esse número foi equivalente ao resultado obtido pela marca no ano de 2019, por exemplo. Somente nos meses de julho e agosto, em comparação com o mesmo período do último ano, o crescimento nos pedidos foi de 400%. Já os acessos em seu site cresceram 6 vezes, alcançando aproximadamente 5 mil visitantes diários. Apostando no ganho de escala, a empresa projeta faturar R$ 4 milhões até o fim de 2020.

“Entramos em um mercado tradicional, porém pouco desenvolvido no Brasil. Entendemos que é justamente a forma como o vinho está posicionado para o consumidor que o afasta da categoria, com tantas regras e agentes que dificultam o acesso. Vinho é caro, vinho é para momentos especiais, vinho é difícil de escolher. Estamos quebrando esses mitos e mostrando que é possível desenvolver um mercado de trás pra frente, olhando primeiro para o consumidor e depois para dentro de casa”, explica o empreendedor.

A startup conta hoje com três varietais fixos em seu portfólio, com opções no tinto (Cabernet Sauvignon), branco (Moscato Giallo), rosé (com uvas Malvasia e Cabernet Sauvignon) e o lançamento em edição limitada para o inverno Cabernet Seleção Especial. Elaborados em parceria com a  cooperativa Vinícola São João, de Farroupilha, na Serra Gaúcha, a bebida que contém 3 litros na “caixinha” traz o produto acondicionado em uma camada resinada própria para a bebida, junto a um dispenser hermético que impede a entrada de ar quando se serve a taça, evitando a sua oxidação.

As bebidas estão disponíveis para compras individuais ou em combos de até 4 vinhos nas opções que quiser, no próprio e-commerce da marca e também na Amazon, uma das principais plataformas de varejo do mundo.

Sobre a Fabenne

A Fabenne é a primeira startup de vinhos bag-in-box do Brasil, com embalagens próprias para a bebida, eco-friendly, fáceis de manusear e que preservam a qualidade do produto por até um mês após aberto. Com ritmo acelerado de crescimento, a marca quebra paradigmas e ritos da categoria ao levar a bebida para o território da casualidade, evitando que regras afastem o consumidor e atrasem o processo de desenvolvimento do mercado brasileiro.

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