Proptech dobra mercado de atuação e chega a mais cinco estados

Engelink empreendedor

Só no primeiro semestre de 2021, a Engelink, que já operava no Rio e em São Paulo, chegou a cinco outros estados. No ano de 2022, a expansão continua para mais 10 unidades da federação

A Engelink , proptech que auxilia condomínios na contratação de fornecedores, ignora a crise e consegue mais que dobrar o seu mercado de atuação, já consolidado no eixo Rio-São Paulo. Mesmo com o colapso sanitário e financeiro que atingiu todo o mercado, a plataforma conseguiu chegar a quatro outros estados mais o Distrito Federal apenas no primeiro semestre de 2021, sendo eles Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Brasília.

“Estamos muito animados com esta nova etapa da Engelink. Conseguimos perceber uma dor de milhares de síndicos e gestores prediais espalhados pelo Brasil que não tinham o domínio técnico para realizar a contratação de serviços prediais complexos, e otimizamos este processo com nossa plataforma e nosso suporte de engenharia gratuito nos últimos 3 anos”, comenta o CEO e fundador da plataforma, o engenheiro Ricardo de Castro.

No próximo ano, a expansão geográfica vai continuar, e mais dez estados devem ser beneficiados com a extensão da startup, que ajuda síndicos condominiais e compradores da área de facilities em todo processo de contratação de fornecedores de serviços com apoio de uma equipe multidisciplinar de engenheiros.

Números

A Engelink pretende aproximar cada vez mais a indústria e os condomínios, um mercado responsável por movimentar mais de R$100 bilhões todos os anos no Brasil. Para isso, a eliminação de intermediários é o principal objetivo da proptech para o primeiro semestre de 2022. “O próximo passo é eliminar intermediários e aproximar a indústria deste importante cliente, com auxílio de tecnologia, levando benefícios tanto para condomínios quanto para as fábricas. Isso vai reduzir custos para todos os tipos de produtos, desde materiais de limpeza e materiais de construção até equipamentos de segurança eletrônica, por exemplo”, explica o CEO.

A startup, que trabalha com assinaturas recorrentes, com preço médio de R$ 6.5 mil por ano para pequenas e médias empresas de Engenharia (condomínios não pagam), ao expandir sua atuação para sete estados em fevereiro de 2021, viu sua receita dobrar. Em apenas cinco meses, os números saltaram para R$ 2.5 milhões anuais. Com a expansão geográfica planejada para os próximos 12 meses, a empresa espera atingir R$ 12 milhões de receita recorrente anual já em 2022.

Sobre a Engelink

Criada em 2018 pelo trio de engenheiros, Ricardo de Castro, Tharso Abreu e Pedro Prates, que tem mais de 15 anos de experiência de mercado, e Samay Milet, designer gráfico, hoje conta com um portfólio formado por cerca de 31 mil condomínios e empresas do mercado predial.

Sobre o mercado

Na cena internacional as proptechs – tecnologias aplicáveis ao espaço do setor imobiliário, sejam softwares (plataformas de gestão), hardwares, como sensores, e até materiais, como tijolos que agem como baterias para painéis solares – se mantém em franco crescimento. Para se ter uma ideia, em 2011, os investimentos no setor foram de US$ 186 milhões, e em 2017, o montante disparou para US$ 12 bilhões.

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