ProUser Apps dobra a equipe e projeta faturamento de R$ 60 milhões para este ano

Segundo Rodrigo Murta, CEO da edtech, mesmo em um cenário de demissões em massa no setor de tecnologia desde o início do ano, a demanda por serviços de educação segue aquecida

Assim como em diversos países do mundo, a onda de layoffs também é uma realidade no mercado brasileiro. De acordo com a plataforma Layoffs Brasil, somente nos dois primeiros meses deste ano, mais de 50 organizações anunciaram demissões em massa e diminuíram drasticamente a sua base de colaboradores. No entanto, alguns setores da economia como o de serviços, por exemplo, seguem aquecidos com uma alta demanda por tecnologia e inovação. Isso tem contribuído diretamente no avanço de startups brasileiras que atuam no setor, que mesmo em meio a um cenário de cortes, apresentaram um notável crescimento no início de 2023.

É o caso da ProUser Apps, edtech brasileira bootstrapping focada no desenvolvimento, produção de conteúdo e distribuição de aplicativos educacionais, que cresceu 351% em faturamento se comparado o primeiro trimestre de 2023 com o mesmo período no ano anterior. A empresa também dobrou o número de funcionários neste mesmo período. Agora, a meta é o faturamento de R$ 60 milhões até o final de 2023 e continuar o seu plano de expansão internacional. Hoje, além do Brasil, a startup já atua em Portugal,  Espanha e Colômbia.

“Percebemos que as empresas estão apostando cada vez mais em educação oferecendo boas soluções educacionais aos seus clientes, assim conseguimos ganhar escala de crescimento ao fornecer nossos apps, driblando a onda dos layoffs. Além de crescer nossa participação em parceiros antigos, conquistamos novos clientes, dentro e fora do Brasil.”, afirma Rodrigo Murta, CEO e fundador da ProUser Apps.

Projeções para 2023

Após dobrar o número de clientes atendidos, nas áreas de Telecom e Educação, a edtech que possui no seu portfólio os aplicativos Taplingo (de línguas), Tô aqui (geolocalização) e Reforça App (reforço escolar), foca agora no lançamento de novos aplicativos e investimentos em CX.

“Somos uma empresa bootstrapping, que não depende de investimentos de terceiros. Antes de investir em um novo produto no mercado, a gente testa da maneira menos onerosa possível. E só fazemos uma nova aposta depois de estudar bastante as possibilidades. Há 6 anos é assim, e tem dado muito certo. Até por essa solidez, nossa ideia para os próximos trimestres é manter os nossos clientes e, aos poucos, incluirmos novos materiais e até mesmo outras ferramentas de capacitação”, pondera Murta.

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