Por mais que seja disciplina obrigatória na grade curricular nacional, a proficiência do idioma inglês ainda não está totalmente difundida no Brasil. De acordo com a organização internacional British Council, somente 5% da população brasileira é realmente fluente no idioma.
Não apenas no Brasil, mas em outros países, o não aprendizado do inglês acarreta na perda de oportunidades e redução de horizontes para a nação como um todo. Foi com motivação de incentivar o estudo do idioma, reverter esse cenário e ampliar os horizontes de alunos, escolas e famílias que o alemão Jan Krutzinna, duas vezes formado em Harvard, criou a edtech EduSim.
A startup desenvolveu o ChatClass, Inteligência Artificial (IA) que, de forma dinâmica e intuitiva, interage por meio de áudios e interações com alunos do Ensino Fundamental 2 e Médio para que estes consigam praticar o idioma. Com ele, estudantes podem fazer atividades de texto, áudio e receber feedbacks em tempo real. Além disso, os professores conseguem ter dados da performance e esforço de suas turmas de forma simples e efetiva.
“Criamos uma solução de inglês com alta qualidade e baixo custo, democratizando assim o aprendizado do idioma no país. Isso se dá por meio do uso de uma tecnologia extremamente intuitiva: um chatbot que funciona no WhatsApp. Dessa forma, alunos aprendem de forma divertida, professores acompanham suas turmas facilmente e tutores estrangeiros falam em tempo real com os estudantes”, afirma o fundador e CEO.
O ChatClass é um produto com preço acessível para as escolas brasileiras, aumenta o tempo de fala do idioma inglês dos alunos e oferece informações precisas aos professores, que podem se nortear melhor em aula.
“Nós focamos na comunicação ativa e autêntica para motivar o aluno a se comunicar e ganhar fluência de forma divertida, simples e efetiva. Não acreditamos em modelos puramente digitais, desconectados da sala de aula e dos seus professores. Queremos empoderar o profissional atual e complementar os livros e grades curriculares já existentes, com um assistente digital”, explica Krutzinna.
Acesso
Segundo a pesquisa TIC-Kids Online Brasil, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), lançada em 2018, 71% dos usuários da internet entre 9 e 17 anos acessam a rede mais de uma vez por dia. Pensando no futuro, mas totalmente imersa nas escolas do presente, a edtech está alinhada com as tendências de inovação. É quem fornece a tecnologia para a Olimpíada de Inglês, concurso cultural realizado via WhatsApp com alunos e professores de todo o Brasil.
O ChatClass utiliza sua Inteligência Artificial em prol de um ensino bilíngue, imersivo e viável para jovens de perfis sociais diversos, no qual alunos podem praticar e falar. Além da interação online, também oferece o programa Intercâmbio em Sala de Aula, que permite aos alunos conversarem com tutores internacionais na segurança da escola.
A startup foi selecionada para Residência do Google Campus em São Paulo, na 4ª turma voltada à soluções de Inteligência Artificial e assistentes digitais. Atualmente, soma cerca de R$ 3 milhões de reais recebidos dos fundos Canary, Graph Ventures e Social Capital, além de ter passado por programas de aceleração como SEED-MG e Estação Hack from Facebook – primeiro centro para inovação criado pela rede social americana no mundo para impulsionar startups de impacto social.
Sobre a EduSim e o ChatClass
Edtech fundada em Nova York em 2014 e idealizada pelo empreendedor alemão Jan Krutzinna, duas vezes graduado em Harvard, a EduSim visa democratizar o ensino bilíngue por meio de tecnologias já inseridas no cotidiano dos alunos. Desenvolveu o ChatClass, inteligência artificial para educação que funciona via WhatsApp e também traz o Intercâmbio em Sala de Aula, que conecta professores, alunos e tutores estrangeiros para que possam praticar o Inglês da melhor forma: falando. A EduSim já impactou mais de 120 mil alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil e já foi acelerada por programas como SEED-MG e Estação Hack from Facebook, além de ter recebido investimentos da Canary e Graph Ventures.
Sobre Jan Krutzinna
Nascido na Alemanha, é formado em Ciências da Computação e Psicologia pela Universidade de Harvard e realizou M.B.A. na Harvard Business School. Trabalhou na ONU, em Nova York, e foi co-autor de um relatório para o Secretário-Geral sobre o impacto do empreendedorismo nos países em desenvolvimento. Liderou equipes de analytics na maior empresa de jogos sociais da América Latina e também atuou como gerente na McKinsey & Company, em Nova York e São Paulo.