Decidir onde aplicar o dinheiro resultante de tanto trabalho não é tarefa fácil. As diversas opções oferecidas pelo mercado exigem planejamento e cautela, para não acabar com prejuízos ou lucrar abaixo das expectativas. Em 2019, a Allugator (www.allugator.com), startup mineira de aluguel de produtos, lança um modelo inovador voltado aos que apostam na economia compartilhada. As aplicações feitas têm taxa de retorno de 1,1% ao mês – mais que o dobro da taxa Selic – pelo período de 24 meses.
“O formato incentiva os pequenos investidores, principalmente aqueles que buscam uma margem de segurança, e mostra que qualquer um pode investir com o mínimo de conhecimento em mercado financeiro”, explica o CEO Cadu Guerra. A efeito de comparação, o Tesouro Direto – uma das opções mais comuns de renda fixa – atualmente retorna 0,53% ao mês, e um CDB 120% CDI – uma opção considerada muito rentável e relativamente difícil de ser encontrada no mercado – retorna 0,63% mensais.
A Allugator foi criada em 2016 como um marketplace, intermediando locadores e locatários. Porém, com o tempo, os sócios decidiram adquirir os equipamentos e cuidar de todas as etapas do processo, do controle de qualidade até prazos e logística de entrega. A Alluwallet – nome dado à modalidade de aporte – surgiu como uma forma de acelerar a capacidade de suprir a crescente demanda e consiste em um contrato de intermediação comercial, em que o parceiro investe no estoque e a empresa realiza todo o processo de compra e operação, oferecendo um retorno fixo mensal – que hoje ocorre depois de dois anos.
“Como iniciamos a operação com itens de alto padrão, essa foi uma maneira de aumentar a oferta de produtos, atender à demanda progressiva e ainda oferecer uma opção a quem deseja investir fora do tradicional”, acrescenta o CEO. Com a reformulação do negócio, a startup passou a crescer 40% ao mês.
Na Allugator é possível encontrar uma vasta gama de produtos, como câmeras GoPro, videogames e caixas de som. A missão é difundir a economia compartilhada, modelo que facilita o acesso e reduz o consumismo. “Muitas pessoas têm objetos que são utilizados poucas vezes e depois ficam guardados ou parados, enquanto podiam ser usufruídos por outras. O compartilhamento de bens e serviços já tem diversos cases de sucesso no mundo, queremos incentivar essa prática e expandir o conceito”, declara Cadu.
Hoje, a startup atua apenas na capital mineira e a meta é expandir pelo Brasil, começando por São Paulo (SP) e, em seguida, para outros países, assim como continuamente alimentar e diversificar o estoque.
Sobre a Allugator
Startup de aluguel de itens eletrônicos, como câmeras GoPro, videogames e caixas de som. Para manter estoque próprio, lançou modelo de investimento em renda fixa, com retorno de 1,1% ao mês e 30% de lucro após 24 meses. Foi fundada em 2016 por Cadu Guerra e dois sócios.