Em um mercado tão tradicional quanto o de transportes, a CargoX encontrou um espaço para inovar. Apostando em conceitos como big data e machine learning, a empresa alcançou um alto grau de crescimento, chegando a 750% em 2017. Este modelo disruptivo levou a startup a ser reconhecida em duas listas prestigiadas de inovação nos últimos meses.
Em novembro de 2017, a CargoX foi a única representante latino-americana na lista de empresas mais disruptivas do mundo feita pela CB Insights, uma empresa americana de inteligência de dados para investidores.
Em fevereiro de 2018, foi a vez da empresa ser reconhecida pela Fast Company. A revista é uma referência mundial em tecnologia e publica todos os anos a sua seleção de empresas mais inovadoras do mundo em diferentes segmentos e regiões. Na edição deste ano, a CargoX foi eleita entre as 10 da América Latina, junto de empresas como Nubank, 99 e Magazine Luiza. Além disso, a startup já chamou a atenção de veículos de destaque da imprensa mundial como FOX Business, Financial Times, The Wall Street Journal, Forbes, TechCrunch, New York Times e outros, interessados.
Confira alguns dos princípios elencados por Federico Vega, CEO da CargoX, que fizeram da empresa destaque no cenário mundial:
É possível inovar mesmo em mercados tradicionais
O mercado de transportes é um dos mais tradicionais do país, marcado por várias empresas com décadas de atuação e que apostam no mesmo modelo desde sempre. Apostando em tecnologia para resolver as ineficiências, uma novidade no setor, a CargoX logo conquistou clientes de diferentes segmentos, como agronegócio, alimentos, bebidas, eletro-eletrônicos e materiais de construção.
Estar alinhado a tendências mundiais é fundamental
As empresas sem ativos são uma tendência que veio para ficar. Elas estão por todos os lados. As empresas sem ativos estão ganhando espaço em vários mercados. O Airbnb é um gigante da hospedagem sem possuir nenhum quarto de hotel, da mesma forma, o Uber não possui frota própria e vem dominando o mercado de transporte de pessoas. A CargoX segue a mesma tendência e não possui nenhum caminhão, mas conta com uma rede de mais de 250 mil motoristas autônomos cadastrados.
É preciso antecipar os próximos passos do mercado
Logtechs farão a próxima revolução nos negócios. Hoje, as fintechs estão em alta, mas a verdade é que as logtechs, que combinam logística e tecnologia, já começam a crescer e aparecer em todo o mundo. Tendo em vista o quanto a logística é um grande gargalo em vários países, e especialmente no Brasil, é fácil enxergar que existe muita demanda para as logtechs.
A dificuldade traz oportunidades e isso não é um bordão
Mesmo tendo sido fundada em meio a maior crise econômica do Brasil, a CargoX conseguiu crescer. Diante da dificuldade em conseguir investimento no país, a startup conquistou importantes investidores internacionais como Goldman Sachs, Qualcomm e Oscar Salazar, co-fundador do Uber. Em 2017, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) identificou que mais de 30 mil empresas de transporte fecharam as portas em todo o país, mas a CargoX conseguiu encontrar seu espaço e crescer 750% no mesmo período.
Contratar bons profissionais é fundamental
Em um levantamento feito pelo LinkedIn entre 2016 e 2017, foi identificado que a CargoX alcançou uma média de 600 candidatos por vaga em seus processos seletivos. Com um grande volume de candidaturas e muitas vagas abertas todos os meses, a empresa aposta na contratação de lideranças experientes e profissionais capacitados para fazerem a diferença no seu dia a dia.
Pioneirismo faz a diferença
A CargoX é uma empresa pioneira em vários sentidos. Incluiu conceitos como big data e machine learning em um mercado tão tradicional quanto o de logística, foi pioneira na prestação de serviços de transporte sem frota própria e foi a primeira transportadora do país a anunciar o recebimento de pagamentos em bitcoins.