A start-up Quick Brasil, do empresário mineiro Thiago Naves, foi citada, como case de sucesso, na matéria Short-Term Programs for Long-Term Success, publicada no dia 7 de junho pelo jornal americano The New York Times (https://www.nytimes.
A Quick Brasil foi criada como um clube de benefícios para o consumidor, uma ferramenta de defesa que se propõe a dar todo o suporte necessário, de forma prática e rápida, ao passageiro que foi prejudicado por uma empresa aérea.
Com uma solução inovadora, os consultores da Quick Brasil avaliam gratuitamente o problema do consumidor. Num próximo passo, caso haja um real direito à reparação, a start-up propõe ao cliente lesado pela companhia aérea o valor de R$ 1 mil em dinheiro, em até cinco dias úteis desde o início da reivindicação.
Esta compensação confere um alívio financeiro imediato ao cliente, que renuncia à oportunidade de receber qualquer outro valor da companhia aérea em relação ao caso analisado. Logo depois, a empresa trabalha neste caso diretamente com a companhia e assume o risco de buscar a reparação financeira, podendo ou não receber o retorno.
O projeto já atendeu mais de 4 mil casos. O procedimento da Quick Brasil está amparado no conteúdo legal previsto pelo Código de Defesa do Consumidor, Código Civil e Lei 9.099/95.
Sobre o programa Global Entrepreneurship Bootcamp
O Global Entrepreneurship Bootcamp é um programa do Massachusets Institute of Technology (MIT), uma das melhores universidades do mundo, localizada nos Estados Unidos. Anualmente são selecionados empreendedores de diversos países e, em 2017, o treinamento aconteceu na Austrália. Ao todo foram mais de 50 mil inscritos para 120 vagas e o rigoroso processo seletivo levou em consideração critérios como iniciativa, contribuição para a comunidade, forma cultural, potencial de crescimento e empreendedorismo.
Durante o Bootcamp, os participantes foram separados em 23 times que deveriam escolher um projeto a ser desenvolvido. O escolhido pelo grupo do empresário Thiago Naves foi um projeto antigo seu: o Lar do Consumidor, uma plataforma online que buscava prestar informações qualificadas sobre as relações de consumo.
Até chegar ao modelo final, foram dias de trabalho intenso e poucas noites de sono, que resultaram na ida de Naves para a final junto com mais seis equipes. Na premiação, foram escolhidas as equipes vencedoras, mas o prêmio para o projeto do mineiro, que criou o “Quick Clain”, foi um bônus concedido pela banca, por considerar a empresa com mais chances de execução e uma ideia em que os próprios empresários investiriam seu dinheiro. O projeto teve o nome alterado para “Quick Brasil”, plataforma que hoje atende casos de consumidores com problemas com empresas aéreas e foco no alívio financeiro imediato como um diferencial.