Todo varejista sabe qual o período de maior faturamento da sua loja. Mas, e quando, de fato, existem as melhores oportunidades de vendas, ou seja, as “horas quentes”?
De acordo com Caio Camargo, diretor de Relações Institucionais da Virtual Gate, empresa especializada na contagem de fluxo de pessoas em lojas, o horário de maior número de vendas não é necessariamente o das melhores oportunidades. “O conceito de horas quentes não se baseia em vendas ou cupons emitidos, mas sim no volume de pessoas que entram no ponto-de-venda a cada hora”, explica.
A Virtual Gate analisa diariamente o fluxo de mais de 3.500 pontos. A tecnologia utilizada pela empresa possibilita ao varejista, entre outras coisas, identificar o momento com mais possibilidades de venda. “Por meio desta informação, é possível preparar de maneira adequada a equipe de vendas, com um número satisfatório de vendedores para atender adequadamente ao cliente. Pequenos ajustes como esse podem trazer resultados positivos em vendas acima de 10%”, comenta.
Outro ponto importante do conhecimento da “hora quente” é o correto dimensionamento da operação decheckout da loja. “Um dos principais motivos de ruptura no varejo é a fila no caixa. Por outro lado, manter profissionais ociosos nesta área da loja, pode significar prejuízo. Se houver um profundo conhecimento por parte do lojista de suas horas de maior fluxo, essas adequações são possíveis”, destaca. Camargo avalia ainda que esse conhecimento é importante também para outras ações. “Entendendo a real demanda por meio do fluxo de consumidores, ou seja, suas “horas quentes”, o varejista pode criar uma série de novos insights na gestão do negócio”, completa.