Estudo da Hand Talk aponta que apenas 39% das pessoas com deficiência afirmam que os sites atendem às suas necessidades
Durante a Black Friday de 2024, quando o varejo online brasileiro movimentou R$ 7,8 bilhões em vendas, segundo dados da Neotrust, milhões de consumidores com deficiência continuaram enfrentando barreiras para participar das promoções – e tudo indica que o mesmo cenário se repetirá neste ano. O Panorama de Acessibilidade Digital, conduzido pela Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital em parceria com o instituto Opinion Box, revela que apenas 39% das pessoas com deficiência consideram que os sites atendem às suas necessidades. Entre os principais obstáculos estão a falta de compatibilidade com leitores de tela, ausência de tradução para Libras, dificuldades de navegação e contraste inadequado.
“Cada barreira digital representa uma oportunidade perdida para os consumidores e para o comércio online, especialmente em datas de grande movimentação como a Black Friday”, afirma Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk.
O levantamento reforça a importância de tornar os sites acessíveis — não apenas como uma questão de inclusão social, mas também como um direito previsto pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI). “Ajustes simples podem ampliar significativamente o acesso de pessoas com deficiência, aprimorando a experiência do usuário e o alcance do público em períodos de alta demanda”, explica Tenório.
A pesquisa reforça que a acessibilidade digital continua sendo uma lacuna significativa no Brasil, com menos de 3% dos sites considerados plenamente acessíveis, o que exclui milhões de clientes de oportunidades de compra em datas importantes do varejo online e e-commerce. “Quando falamos em acessibilidade digital, não estamos tratando de algo opcional ou de um diferencial competitivo, mas sim de garantir o direito de todas as pessoas de participar da economia digital”, conclui Tenório.
O estudo completo está disponível gratuitamente no site da Hand Talk.



