Empresas comerciais de exportação perdem força no comércio externo

As empresas comerciais de exportação, conhecidas no cenário internacional como trading companies, começaram 2012 com desempenho mais fraco que no ano passado, de acordo com números divulgados ontem (25) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), relativos ao período de janeiro a março.

As exportações brasileiras via trading companies somaram US$ 5,349 bilhões no primeiro trimestre, equivalentes a 9,7% do total das vendas nacionais, no valor de US$ 55,080 bilhões. Resultado bom, mas representa recuo de 13,6% em relação aos US$ 6,195 bilhões exportados em igual período de 2011.

A involução também foi sentida nas importações do setor, que somaram US$ 1,281 bilhão, ou 2,4% do total de compras do trimestre, no valor de US$ 52,642 bilhões. O volume de importações caiu 4,9% em relação às aquisições de US$ 1,347 bilhão de janeiro a março do ano passado.

De acordo com os dados do MDIC, o saldo comercial (exportações menos importações) do setor este ano, no valor de US$ 4,058 bilhões, foi 16,28% menor que os US$ 4,847 bilhões registrados no mesmo período de 2011. A corrente de comércio (compras mais vendas) também retrocedeu 12,08% na mesma base de comparação.

A empresa comercial exportadora, ou trading company, detém conhecimentos específicos sobre procedimentos de mercados, suas características e riscos, de modo a assessorar, com segurança, produtores nacionais e importadores externos – quase sempre empresários de pequeno e médio porte que, isoladamente, não teriam condições de operar as transações comerciais. A trading faz a intermediação e assume os riscos inerentes ao comércio internacional.

 

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