Pesquisa mostra que 55% dos varejistas de todo o país esperam aumento de faturamento no Dia dos Pais ante o mesmo período do ano passado. O levantamento foi divulgado pela Serasa Experian nesta segunda-feira. O percentual é o mesmo do registrado em 2010.
O estudo mostra ainda que 36% dos comerciantes estimam manter o faturamento e outros 9% vêem queda. Segundo a Serasa, em 2010, eram 39% esperando repetir o faturamento e 6% aguardando recuo.
Foram entrevistados 1.016 empresários ou principais executivos do varejo, em todo o país, entre 07 e 13 de julho.
"O Dia dos Pais é uma boa data para o varejo, mas não é tão forte como o Dia das Mães ou Dia dos Namorados. Portanto, diante do ambiente de juros mais altos e restrições ao crédito, as expectativas dos empresários são positivas em relação ao seu faturamento", informa em nota.
Analisando as opiniões por porte de empresas, 80% dos grandes varejistas acreditam que vão incrementar seu faturamento na data em relação a 2010. Nas médias, 65% compartilham da mesma opinião, enquanto nas pequenas, 55%.
"As grandes empresas do varejo estão otimistas com a data porque costumam ter parceria com alguma instituição financeira para financiar seus clientes", diz a Serasa no comunicado.
Na análise regional, 63% dos varejistas do Norte apostam em evolução de seu faturamento neste Dia dos Pais. Na sequência estão Nordeste, com 58%, Centro-Oeste e Sul, ambos com 53%, e Sudeste, com 52%.
PRESENTES
De acordo com a pesquisa, os presentes que serão mais oferecidos serão roupas, sapatos e acessórios (56%); celulares e smartphones (19%); perfumaria e cosméticos (9%); eletrônicos (7%); produtos de informática (incluindo tablets) (2%); bebidas (2%); joias, relógios e canetas (1%) e outros (3%).
Cerca de 25% dos gastos serão na faixa de até R$ 50; 41% de R$ 51 a R$ 100; 24% de R$ 101 a R$ 200; 7% de R$ 201 a R$ 300; 2% de R$ 301 a R$ 500 e 1% acima de R$ 500. Assim, 66% dos presentes custarão até R$ 100.
Neste Dia dos Pais, 47% das compras serão feitas à vista e 53% a prazo. Na mesma data de 2010, essa composição era de 49% e 51%, na mesma ordem.
"Artigos como roupas, sapatos e acessórios, que têm uma grande variação de preços, devem ser preferidos pelos consumidores mais endividados e adquiridos à vista, na opinião dos varejistas. Já os demais produtos, de maior valor agregado, serão financiados", diz a nota.