Marcas próprias: produtos mais baratos impulsionam crescimento

Segundo a presidente da Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização), Neide Montesano, os produtos que levam o nome dos estabelecimentos que os vendem são de 15% a 20% mais baratos que os produtos de marcas tradicionais.

"O setor de marcas próprias já responde por 7% do faturamento dos supermercados, sendo que os produtos de gênero alimentícios são os preferidos pelo consumidor", afirma Montesano. Contudo, considerando o setor para além das gôndolas e abrangendo as lojas de variedades, é o setor têxtil o responsável pelo maior número de vendas, informa a presidente.

Segundo pesquisa da associação, 67% das famílias brasileiras já consumiram marca própria no país, das quais 9% se tornaram clientes fiéis. A maioria é composta por donas-de-casa com mais de 40 anos, cujas famílias possuem três ou quatro integrantes.

Crescimento
Um estudo da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), realizado em 2007 em parceira com a Nielsen, revela que o setor de marcas próprias cresceu 27,3%, superando a expansão do setor supermercadista brasileiro.

Para este ano, é esperado um crescimento na casa dos 20% e, para isso, as empresas devem investir em qualidade. "O crescimento de marcas próprias é fato no mundo todo, pois é um grande meio de fidelização do cliente. Nossa expectativa é que a participação no faturamento dos estabelecimentos aumente no mínimo 20% em 2008. Além de estar preparado para o crescimento, o setor tem privilegiado a sustentabilidade das marcas", explica Montesano.

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