Mais de 80% dos lojistas credenciados ao Lemon Bank como correspondentes afirmam que suas vendas aumentaram e o fluxo de pessoas nos estabelecimentos cresceu depois de firmada parceria com o banco. Já os consumidores que usam estes locais para pagar contas, fazer saques ou recarregar telefones pré e pós pagos, entre outros serviços, associam esta possibilidade à comodidade e à conveniência.
As conclusões fazem parte de uma pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, primeiro instituto de pesquisas brasileiro focado no consumo de baixa renda, que ouviu 500 lojistas e realizou 17 grupos de discussão com usuários do sistema em cinco cidades brasileiras – Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Caruaru (PE), Recife (PE) e São Paulo (SP).
De acordo com as respostas, o aumento do fluxo de pessoas nas lojas é um efeito percebido por 83% dos varejistas, enquanto 66,9% dos consultados disseram que suas vendas aumentaram depois que se tornaram correspondentes. "A pesquisa demonstrou com números concretos o que a experiência já nos dizia. Ser correspondente do Lemon Bank aumenta o trânsito de clientes e o volume de negócios", declarou o diretor geral do banco, Gilberto Salomão.
A pesquisa concluiu também que mais da metade dos lojistas manifestaram o interesse em aumentar sua atuação como correspondentes. Eles pedem a ampliação dos serviços oferecidos, citando a oferta de produtos de financiamento como uma das principais alternativas de crescimento.
Salomão explica que a demanda por produtos financeiros vem ao encontro da própria estratégia de negócios do banco. "O Lemon Bank lançou o empréstimo pessoal (Super Grana), o financiamento de capital de giro aos próprios correspondentes e a outras pequenas e micro empresas (Hiper Grana) e o crédito consignado", disse.
No que diz respeito ao consumidor, os grupos de discussão revelaram que pagar contas em um correspondente é um serviço associado à ausência ou a menor presença das filas, à proximidade da residência; o horário de funcionamento mais flexível aos bancos tradicionais ; e, no caso de estabelecimentos como padarias, farmácias e mercados, à possibilidade de unir o pagamento a outras atividades, como fazer compras.
"Um dos benefícios dos correspondentes é a promoção da inclusão social e bancária, principalmente da população de baixa renda que muitas vezes tem muita dificuldade de acesso, especialmente aos serviços financeiros", diz Salomão.