O Banco Paulista, o Banco Rendimento e a Western Union criaram uma associação para regulamentar o serviço de micro-transferência de dinheiro para ou do exterior.
A micro-transferência é feita principalmente por pessoas físicas, que moram em outro país e necessitam enviar dinheiro para suas famílias, no Brasil, além de turistas e estudantes que estão em viagem ao exterior e precisam que seus parentes enviem dinheiro para cobrir despesas.
Segundo estimativas do mercado, a informalidade, ou seja, as transferências não registradas pelo Banco Central, somam US$ 4 bilhões por ano, o que também aumenta os riscos dos usuários não receberem as remessas.
Em comunicado, as entidades informam que a ABMTransf (Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços de Micro-Transferência de Dinheiro) irá identificar as regulamentações desse serviço, além das modificações que podem ser feitas para atender ao mercado.
Ajuste de regras
A criação da associação foi justificada com a afirmação de que ajustes periódicos nas regras desse setor devem ser feitas para proporcionar mais conveniência e segurança ao consumidor.
Segundo estatísticas do Banco Central, esse tipo de transferência somou, em 2007, US$ 3 bilhões. Já para o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) esse valor alcançou US$ 7,1 bilhões, somando as remessas informais e as registradas pelo BC.
