Especialista usa sentimentos para envolver as pessoas na realidade das organizações

O método SWOT é amplamente conhecido no meio empresarial. A palavra é formada pelas iniciais de Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats, que significam respectivamente Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Será possível renovar esse sistema que analisa, detalha, posiciona e verifica a estratégia de uma determinada corporação? É, sim. A Master Coach da Effecta Coaching, Janaina Manfredini, prefere fazer esse levantamento questionando sobre os Amores, as Dores, os Sonhos e as Limitações das pessoas. “O método SWOT, para os que conhecem, pode remeter a uma aula da faculdade. Para outros, parece algo muito difícil. Por isso, prefiro evitar nomes técnicos como esse e fazer algo mais prático e próximo de cada um. Nada melhor do que resgatar o amor e a dor e, a partir daí, construir um caminho, uma análise SWOT sem que eles percebam”, diz. Acompanhe:

– Amores: o primeiro passo é questionar sobre os amores. Quais são os amores do negócio? Aquilo que é considerado o melhor? O que faz o cliente voltar? O que faz com que todos queiram evoluir?  Quais são os pontos fortes de cada componente da equipe?  “Através dessas perguntas eu estimulo que todos pensem em pontos fortes da organização”, explica Janaina.

– Dores: na segunda etapa, a coach resgata as dores. O que incomoda? O que queima a imagem da empresa? O que pode ser feito melhor? Com essas e outras perguntas aparecem os pontos de melhoria da equipe. “Nesse momento é possível ter clareza no que precisa ser sanado ou resolvido. É o caminho para se executar o trabalho de coaching”, pontua. A partir desse momento aparecem as perguntas específicas sobre assuntos que não foram mencionados. “Nesse ponto, normalmente, todos estão bem à vontade para falar e  levantar os temas necessários”, acrescenta.

– Sonhos: são as oportunidades que o negócio traz se não o limitarmos. É a hora de estimular as perguntas sobre que sonhos são esses. O que se pode conquistar se toda a equipe for melhor a cada dia? O que gostariam de conquistar? O que desejam?  Como a empresa seria se existisse um cuidado maior para que as pessoas fossem mais produtivas, mais assertivas, com menos esforço e mais realização? Como seríamos se tivéssemos os  processos  desenhados e respeitados? Como seria se todos tivessem o mesmo objetivo? “Nesse instante é importante estimular mesmo. Muitos não se permitem sonhar. É necessário estimular a visão de um negócio ainda mais realizador, mais rentável”, considera a coach.

– Limitadores: Hora de perguntar o que impede a realização de cada um dos sonhos. Quais são as limitações?  O que precisa ser feito? Que conhecimentos é preciso buscar? Que processos implantar? No que é preciso acreditar? “Aqui aparece a mea culpa, as pessoas assumem silenciosamente ou não a responsabilidade pela situação atual, tomam consciência que há o que ser feito. Isso é maravilhoso, um momento incrível e impulsionador”, destaca Janaina.

Depois de todas essas reflexões, a Master Coach incentiva a criação e a execução de um plano de ação para fazer com que as pessoas realizem os sonhos pessoais e profissionais, levando as empresa a outros patamares.  “É preciso provocar ações e fazer com que todos se comprometam com elas”, analisa.

 

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