Geração de empregos no estado do Rio em 2010 foi recorde histórico

Estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o mercado de trabalho fluminense acompanhou o aumento do nível de emprego formal no país no ano passado. De acordo com o levantamento, o mercado de trabalho do Rio registrou, em 2010, o melhor desempenho da série histórica, com a criação de 190,7 mil empregos com carteira assinada. O saldo de postos formais é 23,3% maior que o de 2008, considerado até então o melhor ano da série.

“A gente nota que esse crescimento do emprego é bastante disseminado”, disse à Agência Brasil o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês. Ele enfatizou que a maioria dos segmentos industriais bateu recorde de geração de empregos no ano passado. Entre eles, a indústria de minerais não metálicos, impulsionada pela construção civil, com saldo de 1.647 postos criados no ano.

Também a indústria metalúrgica apresentou acentuada expansão, com 5.509 vagas criadas, “também demandada pela construção civil e pelo setor automotivo", segundo o economista, que acredita na continuidade do processo de expansão do emprego no Rio. “O ano de 2010 foi atípico em virtude da recuperação do emprego frente aos efeitos da crise [financeira internacional]. Mas, 2011 deve marcar um ano também de geração de emprego significativa. Principalmente porque o Rio de Janeiro deve entrar em uma fase áurea agora, com o início dos grandes projetos de infraestrutura que devem demandar muita mão de obra”, analisou.

Na indústria de transformação, foram geradas 29 mil vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado. O estudo da Firjan assegura que a geração recorde de empregos registrada em 2010 é resultado das contratações também recordes verificadas nos setores de serviços (104,8 mil), do comércio (46,1 mil) e de serviços industriais de utilidade pública (5,1 mil), além da indústria de transformação.

A pesquisa mostra, ainda, que a cidade do Rio de Janeiro segue liderando o processo de abertura de vagas no estado, com mais de 100 mil postos formais de trabalho, o que corresponde a 55,8% do total de vagas criadas. Seis das oito regiões fluminenses mostraram o melhor saldo dos últimos cinco anos.

 

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