Hidrogênio poderá ser adotado no mercado de veículos flex, diz engenheiro

O hidrogênio como combustível poderá ser adotado em boa parte do mercado de veículos flex. É o que considera o engenheiro eletricista da Itaipu Binacional, Marcelo Miguel, que também acredita que, por ser menos poluente, irá ajudar a preservar o meio ambiente, mesmo que não substitua plenamente as outras opções de combustível.

Segundo a Agência Brasil, no segundo semestre do ano que vem, o Brasil e o Paraguai devem iniciar os primeiros testes de uso do hidrogênio. O projeto é desenvolvido em conjunto pela Itaipu Internacional e pelo Laboratório de Hidrogênio do Instituto de Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Protótipos
Paralelamente à construção da Usina Experimental de Produção de Hidrogênio, que deve ter início ainda este ano, serão desenvolvidos dois ônibus e dois automóveis elétricos híbridos com células a combustível. Os modelos serão testados simultaneamente pelo Brasil e Paraguai.

Com espaço de 600 metros quadrados, o laboratório será equipado para produzir hidrogênio, um gás obtido pelo processo de eletrólise da água, onde há separação dos átomos por meio da energia elétrica. A idéia é utilizar o excedente de água da Usina de Itaipu.

Porém, Marcelo Miguel informou que ainda falta definir como serão as parcerias com as montadoras instaladas no Brasil para a fabricação dos modelos de veículos movidos a hidrogênio que servirão para os ensaios tecnológicos.

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