IBGE: produção industrial cai em 8 de 14 locais em maio

A produção industrial caiu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Os recuos mais acentuados nessa base de comparação ocorreram no Rio Grande do Sul (-4,2%) e Santa Catarina (-3,1%). As demais taxas negativas foram apuradas no Ceará (-2,2%), Goiás (-2,1%), Pernambuco (-1,5%), Nordeste (-0,8%), São Paulo (-0,3%) e Amazonas (-0,2%).

Na média nacional, segundo divulgou o IBGE no início da semana, houve queda de 0,5% na produção em maio ante abril. Ainda nessa comparação, houve expansão no Paraná (4,3%), Rio de Janeiro (2,4%), Espírito Santo (2,2%), Pará (2,1%), Bahia (1,0%) e Minas Gerais (0,8%).

Maio de 2007

A atividade industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados em maio, na comparação com igual mês do ano passado, segundo divulgou o IBGE. Houve uma desaceleração dos resultados como conseqüência do efeito calendário, já que maio deste ano apresentou dois dias úteis a menos do que maio do ano passado.

Na comparação com maio de 2007, o maior aumento na produção foi apurado no Espírito Santo (20,3%), seguido pelo Paraná (14%). Os demais resultados positivos foram registrados no Amazonas (4,6%), Pará (3,1%), região Nordeste (1,0%), Bahia (5,5%), Minas Gerais (4,7%), São Paulo (6,6%) e Goiás (5,3%). No Rio de Janeiro houve estabilidade.

Os resultados negativos foram registrados no Ceará (-7,5%), Pernambuco (-3,6%), Santa Catarina (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-4,7%). Na média nacional, nessa base de comparação, conforme resultados já apresentados, houve expansão de 2,4% na produção.

São Paulo

A produção industrial de São Paulo, região que responde por cerca de 40% da produção nacional, caiu 0,3% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Nas demais bases de comparação houve crescimento: 6,6% ante maio de 2007; 9,7% no acumulado de janeiro a maio ante igual período do ano passado; e 8,7% em 12 meses.

Na comparação com maio do ano passado, para a qual há detalhamento por segmentos, houve expansão em 17 das 20 atividades pesquisadas, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (27,5%); refino de petróleo e produção de álcool (12,3%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,5%); veículos automotores (5,9%) e outros equipamentos de transporte (28,8%).

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