Mães apostam em lojas virtuais para ter mais tempo com os filhos

O dia das mães se aproxima e cada vez mais as mulheres estão se tornando empreendedoras e chefes de família. De acordo com levantamento da Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br) – plataforma para criação de lojas virtuais mais popular do país com mais de 400 mil lojas criadas -, 50,3% das mulheres empreendedoras digitais são mães e investiram no comércio eletrônico para complementar a renda e ficar mais perto dos filhos.

O levantamento foi realizado entre março e abril e entrevistou 286 lojistas. As empreendedoras virtuais – antes de abrir suas lojas – escolhem o nicho que sempre sonharam empreender ou que se identificam mais. Em 2016, o segmento que as mulheres mais investiram no comércio eletrônico foi o de Moda e Acessórios (33,5%), seguido de Cosméticos, Perfumaria e Cuidados Pessoais (13,2%).

“Só na Loja Integrada cerca de 30% dos lojistas são mulheres. Nos últimos anos, percebemos uma movimentação maior do público feminino no e-commerce. Elas buscam – na maioria das vezes – independência financeira, mais tempo com os filhos e flexibilidade na rotina”, explica Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e fundador da Loja Integrada.

Mãe empreendedora
Daniela Cabrera, empresária e dona da loja virtual Letiti (www.letiti.com.br) – que vende roupas e acessórios para bebês e crianças –, sempre teve vontade de ter o próprio negócio e, ao engravidar, decidiu deixar o trabalho e abrir a loja virtual. A escolha pelo e-commerce foi estratégica: “Eu não precisava de um investimento muito alto para colocar o negócio em prática, conseguiria administrar a loja de casa, pelo computador, e teria mais tempo para cuidar da minha filha”, explica Daniela.

Hoje, a empresária, que além da loja virtual, já tem três quiosques próprios em shoppings da capital paulista e mais quatro franquias, conta que a escolha do produto foi essencial para o sucesso da marca. “Em uma viagem, já grávida, comprei meias antiderrapantes para a minha filha que estava para nascer. Como aqui no Brasil ainda não tinha esse produto, comecei a produzir as meias em casa. Foi aí que identifiquei o nicho de mercado e abri a Letiti”.

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