Remédios devem ficar até 4,62% mais caros neste ano, prevê Fipe

Remédios devem ficar até 4,62% mais caros neste ano, ante alta de até 3,02% verificada em 2007. Segundo pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), esse será o maior percentual de reajuste a ser anunciado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 31 de março deste ano.

O responsável pelo levantamento, Márcio Nakane, afirmou que a projeção é feita com base na inflação oficial do País, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que sempre serve de balizador para o cálculo da agência. A ABC Farma (Associação Brasileira de Comércio Farmacêutico) informou que ainda é cedo para comentar as alíquotas.

Justificativa

"Neste ano, o reajuste será maior exatamente porque a inflação de 2007 foi superior à de 2006", explicou Nakane. Para se ter uma idéia, no passado, o IPCA ficou em 4,46%, ante variação de 3,14% verificada um ano antes. Vale lembrar, contudo, que o percentual a ser definido corresponde ao índice acumulado dos 12 meses anteriores a março.

As contas são feitas conforme com o nível de competição nos mercados, a partir do grau de participação dos genéricos nas vendas. Se não forem divulgadas novidades, neste ano, assim como nos anteriores, são três categorias.

Por categoria

Conforme as previsões de Nakane, o grupo de remédios em que os genéricos têm participação de mercado de mais de 20% sofrerá o encarecimento máximo, de 4,62%, ante 3,02% de 2007.

Naquele em que a participação está entre 15% e 20%, o aumento será de 3,58%, enquanto que foi de 2,01% do ano anterior. Para o grupo com participação abaixo de 15%, o reajuste será de 2,53%, contra 1%.

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