País produz comida para 1 bi de pessoas, mas logística pode afetar durabilidade de produtos

Agronegócio representa quase 8% do PIB do Brasil e registrou safras recordes nos últimos anos. Mas as dimensões continentais exigem atenção ao transporte de perecíveis que sofrem com a oscilação de temperatura

Referência global em agronegócio, o Brasil bateu recordes de produção nos últimos anos. Maior exportador do segmento, o país produziu mais de 271 milhões de toneladas na safra 2021/2022, o equivalente para alimentar mais de 1 bilhão de pessoas, segundo projeções da Embrapa. O volume de negócios representa 7,9% do PIB brasileiro e um dos mais importantes pilares econômicos do país.

Mas as dimensões continentais desafiam a logística das cargas consideradas perecíveis, como frutas, verduras, plantas e mudas, que muitas vezes têm o tempo de conservação reduzido por conta do transporte inadequado. Ao chegar ao varejo, esses produtos perecíveis representam 37,4% das perdas por vencimento.

Assim, o transporte refrigerado, que mantém a temperatura regular durante toda a distribuição, é um caminho cada vez mais buscado pela indústria, incluindo a do agronegócio. Entre 2020 e 2025, a estimativa é de que a chamada cadeia fria da logística registre crescimento anual de 8%, segundo a Global Cold Chain Alliance (GCCA). Raphael Kanzler, gerente de marketing e vendas da Thermo Star, empresa brasileira especializada em soluções para refrigeração do transporte, destaca que o crescimento impacta toda a cadeia. A corporação, por exemplo, registrou crescimento de 30% no faturamento em 2022.

“Além do cuidado para a perenidade dos produtos, especialmente carnes, frutas e verduras, há também as questões legais que precisam ser observadas para o transporte destes produtos perecíveis. Por ser um grande produtor, o Brasil está cada vez mais aberto a soluções de refrigeração que promovam a durabilidade das cargas. Hoje é possível, por exemplo, transportar cargas do Sul ao Nordeste, em variações de clima em mais de 20 graus num mesmo dia, sem comprometer a qualidade do produto Para isso, são necessários uma carroceria e um equipamento de refrigeração bem dimensionados”, avalia.

Entre os modelos de sistemas de refrigeração que ganham espaço entre os clientes da Thermo Star estão: TSA 30, TSA 30 SLIM, TSA/TSE 50 e 64 e TS 980, de acordo com o tipo do veículo e tamanho da carroceria. Eles mantêm a temperatura do furgão estável, incluindo em variações negativas. O cuidado é fundamental, inclusive, para que a empresa de transporte cumpra a regulamentação da Anvisa.

Temperaturas ideais
Para alimentos manipulados como a carne, por exemplo, o órgão destaca que “a distribuição até a entrega ao consumo, deve ocorrer em condições de tempo e temperatura que não comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. A temperatura do alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas”.

O especialista da Thermo Star destaca que cada produto exige uma temperatura correspondente às suas características. Para frutas, por exemplo, é indicado que a temperatura fique entre 2 a 15 graus positivos. Já carnes congeladas e derivados devem ser mantidos entre -12 e -18 graus. Os produtos lácteos, exigem temperaturas entre 5 e -2 graus.

Sobre a Thermo Star
Há 17 anos no mercado e especializada em sistemas de refrigeração para transportes, a Thermo Star atua em todo território nacional e já está presente em mais de 18 países. São mais de 17 mil equipamentos entregues a clientes da América Latina, Caribe, África e Oriente Médio. A empresa, com matriz em Massaranduba (SC), conta com mais de 250 pontos de assistência técnica em todo território nacional. Seu compromisso com a qualidade é comprovado pela certificação ISO 9001.

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