Open banking abre oportunidades a players de distintos setores

Plataforma Trio surge com proposta de democratizar compartilhamento de dados e oferecer melhores experiências a empresas e consumidores

O open banking ou sistema financeiro aberto, em fase de implementação no Brasil, promete ultrapassar uma fronteira no que diz respeito ao uso de dados e informações desse mercado. Neste cenário, uma ampla gama de iniciativas digitais vai sofrer algum tipo de impacto a partir do compartilhamento de dados bancários com máxima segurança. Oferecer melhores condições de crédito ou opções específicas para determinados clientes passará a ser um diferencial em muitas áreas de negócios, garantindo melhores experiências aos consumidores.

Com o intuito de atender os diferentes players dos mais distintos segmentos, a Trio – uma techfin de Infraestrutura como Serviço (IaaS) – surge para trazer empresas de todo tamanho para dentro do setor financeiro, empoderando o novo ecossistema de pagamentos e gerando insights que beneficiem o usuário final. Tudo, claro, com segurança e agilidade, através de uma única API e produtos para análise de dados e inteligência sobre dados com machine learning, acompanhando todo o movimento do open banking rumo ao open finance no Brasil.

“Temos como objetivo atuar lado a lado com empresas e instituições financeiras de todos os tamanhos para construir melhores experiências a partir do acesso e enriquecimento de dados”, ressalta Peterson dos Santos, CEO e fundador da empresa, que nasceu como uma spin-off da ateliware – companhia de software que desenvolve produtos e soluções digitais handmade. “Acreditamos que o Open Banking deve ser visto como o começo de um mindset que traz mais confiabilidade para o setor financeiro, de soluções pensadas para pessoas, afinal toda empresa pode, com dados seguros, ter superpoderes de fintech.”

Lançada em março de 2021, a Trio tem ainda o respaldo de Maria Teresa Fornea Caron, VP de Home Equity da Creditas, e Fabiano Rocha Loures, Head de Business Development Latam na Mambu, nomes de peso do mercado, ambos integrantes de fintechs unicórnio, investidores anjo da plataforma.

Entre os diferenciais oferecidos pela companhia, está o fato de que o produto desenvolvido traz o que existe de mais seguro dentro de todas as regulamentações mundiais e tem a chancela da coalizão internacional OpenID Foundation – uma organização sem fins lucrativos que atua na padronização internacional de indivíduos e empresas comprometidos em habilitar, promover e proteger as tecnologias OpenID. A Trio API tornou-se membro da OpenID Foundation e do seu Programa de Certificação + OpenID Connect no início do ano.

“O objetivo é garantir a conformidade dos serviços da Trio com padrões de segurança elevados, representados pela especificação técnica FAPI (Financial-grade API). Uma decisão é necessária para atender ainda mais aos requisitos de compliance com os quais a trio sempre se propôs a cumprir, o que traduz nosso compromisso com o longo caminho que resulta na troca de dados segura – da qual depende todo o processo do Open Banking no Brasil, ao longo de suas fases”, explica Santos.

Com aporte de R$ 1 milhão da ateliware e R$ 200 mil em investimento anjo, a trio vem de uma estruturação de sucesso. Na mesma software house, anteriormente, já nasceram duas startups reconhecidas no mercado: a minestore, criada em 2014 como uma plataforma de e-commerce para simplificar a criação e o gerenciamento de lojas virtuais; e a Pipefy, plataforma de gerenciamento e otimização de processos de trabalho que aumenta a agilidade e a eficiência, gerando melhores resultados, fundada em 2015. Hoje, a Pipefy já é usada em mais de 250 países por marcas líderes como Accenture, Visa, GE, Volvo, AB InBev e Telefônica.

A aposta da Trio foi na possibilidade de viabilizar o compartilhamento de dados para a promoção de soluções a empresas – que desejam atuar e se beneficiar do universo crescente de pagamentos, crédito, BaaS etc- junto a seus clientes, oferecendo sempre melhores experiências a partir do acesso ao Open Banking ou abertura de dados bancários, movimento capitaneado pelo Banco Central do Brasil, que consiste em fornecer a portabilidade dos dados bancários a seus donos.

Para instituições financeiras, o Open Banking significa habilitar o uso de APIs abertas – como a da Trio – para proteger a troca de dados, processos e aplicativos e sistemas bancários para um ecossistema de desenvolvedores, fornecedores e parceiros, um modelo de negócios que exige legalmente que protejamos a privacidade dos dados do cliente e a evidência do consentimento do cliente.

Hoje, a Trio oferece API para acesso a dados em tempo real, trazendo ainda mais assertividade, automatizando processos como análise de risco, gestão financeira, conciliação financeira, credit scoring, PFM, perfil do cliente, onboarding e KYC, informações que ajudarão na tomada de decisão, inteligência sobre os dados coletados e enriquecimento dos dados em termos de categorização.

 

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