Investidoras, economistas e empreendedoras são algumas das citadas como destaques em finanças
De acordo com mapeamento feito em 2023 pela consultoria de recursos humanos Fesa Group, mulheres ocupam apenas 34% dos cargos de diretoria em instituições financeiras (como bancos e fintechs) do Brasil. Para aumentar a presença feminina e inspirar outras profissionais, especialistas de variados ramos defendem que é necessário compartilhar histórias de sucesso. E é pensando nisso que separamos 4 líderes e empreendedoras do ramo financeiro e de investimentos para conhecer e acompanhar em 2025:
1. Itali Collini – Mentora, investidora e economista
Formada em economia pela USP, Itali possui 10 anos de mercado financeiro na sua bagagem profissional e atua como Diretora no Brasil da Potencia Ventures, grupo de investimentos voltado para negócios de impacto social. Como investidora de Venture Capital na Potencia, ela seleciona startups com impacto em educação e empregabilidade para receber investimento principalmente em rodadas Semente (Seed) e Série A (Series A). Como investidora anjo, Itali seleciona startups fundadas por mulheres, negros, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência que construam soluções para mercados promissores e usuários sub atendidos. E, por fim, como mentora e educadora, Itali ajuda empreendedores a entender como e quando captar investimento nos estágios iniciais, além dos tipos de recurso compatíveis com cada negócio.
2. Ingrid Barth – Especialista em Open Banking e CEO do Pilotin
Com mais de 20 anos de experiência nos ramos de finanças e inovação, Ingrid Barth é cofundadora e CEO do PilotIn, fintech que ajuda os brasileiros a se tornarem pilotos das suas vidas financeiras através de dados. Além disso, é chair do Startup20, grupo de engajamento oficial de startups e empreendedorismo do G20, e foi a primeira mulher presidente da Abstartups (Associação Brasileira de Startups), onde atuou por quatro anos. A profissional também foi cofundadora e COO do Linker, banco digital PJ vendido para a Omie, e fez parte do banco Neon, onde foi responsável pela construção da conta digital para PMEs na companhia. Também foi membro por 4 anos do conselho deliberativo do Open Banking com o Banco Central do Brasil.
3. Rafa Cavalcanti – Empreendedora de impacto social e CEO da CloQ
Formada em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco e Mestra pela Vrije Universiteit Amsterdam, Rafa Cavalcanti é cofundadora e CEO da CloQ, uma fintech de impacto social que auxilia brasileiros a construírem um histórico de crédito positivo, seguro e estável por meio do nano-crédito. A executiva é youth leader na UN SDSN e fellow do FMI e Cartier Women’s initiative. Em 2018, criou a CloQ com o intuito de auxiliar brasileiros a criarem um histórico de crédito positivo para melhorar a saúde financeira do público que recebe até dois salários mínimos, quase que esquecido pelas financeiras e bancos. A startup desenvolve análise de crédito inclusiva, independente de renda ou do score tradicional, simplifica o acesso para quem mais precisa.
4. Eduarda Gouvêa – vice-presidente do Conselho Deliberativo da Droom Investimentos
Eduarda Gouvêa tem formação acadêmica em Direito e especialização em Gestão de Pessoas. A executiva, e também investidora, é membro da Comissão Nacional de Precatórios da OAB e da Comissão de Precatórios da OAB/RJ. A experiência e conhecimento em processos de Direito Creditório levaram a advogada a atuar com aplicações financeiras em precatórios na Droom Investimentos — empresa fundada por sua família e que tem sob gestão mais de R$ 8 bilhões em ativos judiciais. Eduarda defende a educação financeira e investimentos democráticos e seguros. Nos últimos anos, a Droom disponibilizou investimentos em ativos judiciais tokenizados, dando acesso a todos para um mercado antes restrito a investidores institucionais.