Pesquisa organizada pela SPTUNiK mapeou os caminhos que o mercado tem tomado para alcançar uma aprendizagem de alto impacto.
O último ano impôs desafios em todas as esferas da sociedade. No mundo corporativo, as transformações foram sentidas fortemente pelos times e suas lideranças. Segundo análise da Gartner, empresa de consultoria, a maioria das lideranças nunca enfrentou questões como inflação crescente, restrições de fornecimento global e talento escasso em um único cenário. Como reflexo disso, vem a incerteza: 34,4% dos gestores sentem insegurança no momento de conduzir, desenvolver e engajar seus times, de acordo com o “Panorama de Sentimento das Lideranças”, desenvolvido no último ano pela SPUTNiK, uma das maiores escolas corporativas do Brasil.
Nesse sentido, a empresa desenvolveu um estudo para mapear as principais macrotendências que prometem guiar os líderes e seus times durante o ano de 2023. A pesquisa teve como base os pilares de cultura e lifewide & lifelong learning. Confira alguns destaques:
1. Intencionalidade
Quando falamos de desenvolvimento profissional, nos referimos a um processo muito pessoal e particular. No processo de aprendizagem a intencionalidade entra para auxiliar no engajamento e na absorção de conteúdo. Ela é uma ação planejada que está conectada com o que se é e o que se deseja ser.
“O remoto, o híbrido nos obrigaram a olharmos para dentro de nós, e revimos prioridades. Um dos maiores motivos da Great Resignation foi a cultura tóxica das empresas, e esse movimento vai continuar. Especialistas acharam que era algo da pandemia, mas ainda acontece. Aí vemos uma busca maior pelo desenvolvimento das lideranças, principalmente porque o híbrido traz novos desafios, ninguém nunca liderou remotamente como padrão, tudo é muito novo. Precisamos trabalhar a humanização das organizações e isso está muito ligado ao autodesenvolvimento. Estamos vendo uma transformação de cultura nas empresas, com o ser humano ao centro”, explica a autora, pesquisadora, especialista em inovação no mercado de trabalho, e professora da SPUTNiK, Tonia Casarin.
2. Metaskilling
A necessidade de se desenvolver constantemente tem feito os profissionais se aproximarem de termos como power skills e meta-aprendizagem. A SPUTNiK propõe agora o metaskilling, uma nova abordagem para um processo tão necessário: o desenvolvimento de novas habilidades e/ou o aprimoramento de habilidades já desempenhadas.
O metaskilling é um termo trazido pelo estudo de tendências para nomear o processo que retroalimenta o upskilling e o reskilling. É um aprimoramento deles, a serem realizados com mais significado e eficácia – tanto para o profissional, quanto para a empresa. “O metaskilling chega para orientar o que se fazer com os aprendizados e para estimular os colaboradores a ‘aprender a aprender’, a entender o ‘como’, ‘quando’ e ‘onde’ irá aprender mais e melhor”, explica Mari Achutti, fundadora e CEO da Sputnik.
O termo também envolve soluções estratégicas de educação corporativa, personalizadas de acordo com as necessidades de cada negócio e de cada pessoa envolvida nele. “Vivemos imersos em um excesso de informações, a chamada infoxicação. E é preciso pensamento crítico para filtrar o que realmente agrega. Diante disso, o metaskilling se torna não apenas uma habilidade de se qualificar mas uma aprendizagem com significado, que considera as demandas contemporâneas e também a manutenção do que já foi aprendido”, finaliza.
3. Comunidade de trabalho e aprendizagem
A ideia de que as organizações precisam fomentar espaços de troca de conhecimento e aprendizagem tem crescido. Acompanhamos o surgimento de universidades corporativas – como a desenvolvida pelo Grupo HEINEKEN, que atua há 3 anos com uma cultura de aprendizagem – e de metodologias disruptivas fazendo parte da estratégia de grandes corporações. Qual o próximo passo?
“Os investimentos em educação corporativa no país vêm crescendo, mas isso ainda é uma aposta de uma parcela das organizações, principalmente de grande porte. Temos que transformar as empresas em verdadeiras comunidades de trabalho e aprendizado”, explica Mari.
Mais do que pensar nessas tendências de forma isolada é preciso conectá-las com demandas urgentes do meio organizacional, como inteligência emocional, habilidades de comunicação, e autoconhecimento. Ao fim, elas levam ao mesmo objetivo: incentivar e manter uma aprendizagem cocriada e de alto impacto.
Para baixar gratuitamente o estudo basta acessar o link oficial.