Empreendedor 237 – Julho de 2014

junho2014

União de marcas

Em julho, no dia 5, é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. Por acaso, neste mês, a reportagem de capa aborda a estratégia de co-branding aplicada ao universo do franchise. Co-branding é uma forma de cooperação entre empresas, que passam a trabalhar juntas em uma aliança de marcas para aproveitar a sinergia de mercado que existe entre elas. Um exemplo clássico, nos Estados Unidos, é a operação conjunta de lojas Taco Bell e KFC em uma mesma unidade.

No Brasil, um dos principais casos de co-branding envolvendo franquias é a Love Brands, rede formada pela Imaginarium, Puket e Balonè. As três marcas, consolidadas no mercado e presentes nas principais cidades do País, viram na união uma forma de continuar em expansão dentro do território nacional. Como elas se destinam ao mesmo público, passaram a ser oferecidas em uma mesma loja, divididas em espaços que preservam a identidade visual original de cada uma. Com a força de três marcas, a Love Brands passou a ser atrativa aos municípios menores e sem shopping, onde não haveria demanda suficiente para tornar rentável a operação individual destas redes.

A questão da rentabilidade, aliás, é uma das principais vantagens do co-branding. Além da diminuição de custos, pelo fato de ocupar apenas um imóvel e compartilhar os mesmos funcionários, há um incremento de vendas gerado pelas compras espontâneas, não planejadas pelo consumidor. Não raro, ele vai à loja comprar o produto de determinada marca e acaba se interessando por mais um item de outra marca.

Na reportagem de capa, você pode conhecer mais sobre a história da Love Brands e também outros casos de co-branding e combination franchising entre redes brasileiras, além da opinião de especialistas sobre as vantagens e desvantagens da estratégia. Saiba também quais são os requisitos que as marcas devem atender para que a união entre elas seja possível.

O tema cooperação aparece também em outras reportagens desta edição, como a que trata do crescente mercado de cervejas especiais no Brasil. Pequenas por essência, algumas microcervejarias têm se aliado para atender à demanda – sem perder a qualidade artesanal – e enfrentar dificuldades de caráter tributário. A gaúcha Coruja, por exemplo, firmou uma parceria com a Cervejaria Santa Catarina para fabricar a bebida também no estado vizinho. Outro caso de cooperação, apresentado na matéria “Fazer o bem para aprender bem”, é o de estudantes de Administração que colocam os conhecimentos teóricos passados pelo professor na sala de aula em prática ao ajudar instituições carentes a elaborar e gerenciar projetos.

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